quinta-feira, 8 de abril de 2010

A PELEGA UGT

A PELEGAGEM DA UGT


Por: Professor Cardozo.

A UGT (União Geral dos Trabalhadores), criada com a fusão de três centrais sindicais dominadas pelo peleguismo: CGT (Central Geral dos Trabalhadores), SDS (Social Democracia Sindical) e CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores).

Seu congresso de fundação contou a presença do então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e dos ministros da Previdência, Luiz Marinho (PT), e da Casa Civil da Presidência, Luiz Dulci (PT). Pelo PCdoB esteve presente Nivaldo Santana. Porém, a hegemonia dessa central é mesmo dos partidos tradicionais da direita PSDB, DEM e PPS.

Seu presidente, Ricardo Patah fez escola no oportunismo sindical. Basta dizer que ele foi tesoureiro da "Farsa" Sindical entre 1991 e 2007, ano da fundação da UGT. Com certeza essa escola foi muito proveitosa para ele. Seus velhos laços com o que há de pior no sindicalismo brasileiro ficam demonstrados na declaração de apoio dada quando foi tornado público o esquema de corrupção envolvendo o BNDES e a "Farsa Sindical" de Paulinho:

"A UGT está solidária a esse sindicalista que representa os trabalhadores no Congresso Nacional e estando sempre em defesa dos trabalhadores, nós da UGT, estamos em sua defesa"

Claro, como poderia ser diferente, se no período quando ocorreram os desvios ele era o tesoureiro da Farsa “Sindical”?

Patah é também presidente do Sindicato dos Comerciários, que apesar de ter uma receita de R$ 55 milhões ao ano, nada faz pelos trabalhadores.

Seu vice-presidente, Antonio Carlos dos Reis, o Salim, foi candidato a prefeito da cidade de Carapicuíba pelo PFL (atual DEM(mônio)).

Salim é presidente do Sindicato dos Eletricitários há mais de uma década e seu partido, o PFL, foi e é o principal aliado da política neoliberal promovida pelo PSDB, que privatizou, entre outras centenas de estatais, todo o setor elétrico paulista, desencadeando a destruição dos direitos trabalhistas de sua própria categoria e matando mais operários na rede elétrica do que os recentes acidentes dos vôos da TAM e Gol juntos. (Inverta 424)

Talvez o sr Patah e sua "máfia" deveriam se preocupar com as péssimas condições de trabalho dos comerciários brasileiros, como por exemplo os trabalhadores nos supermercados, que por um salário mínimo são submetidos à jornadas extenuantes e estressantes de trabalho.

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