quarta-feira, 28 de outubro de 2015

-SUCESSÃO ALMEIDENSE 2016 E OS RUMOS POLÍTICO DE JEORGE CARDOZO

Por Jeorge Cardozo

INTRODUÇÃO

Em face de um modo de fazer político considerado familiar, governado por grupos políticos capazes de reconfirmar essas crenças, um especialista em política como eu e outros, pode surgir como alguém estranho, irritante e intrometido dentro do estabelecido. Por colocar em questão visões políticas que são consideradas subversivas contra a ordem estabelecida, tido como dado, elas, nossas ideias, tem o potencial de abalar as confortáveis certezas das nuances políticas locais, fazendo interrogações que ninguém quer se lembrar de fazer e cujas simples menção provocam ressentimentos e tentativas de isolamentos por parte daqueles que detêm interesses estabelecidos.
Há quem se sintam incomodados ou ressentidos se algo que dominam e de que se acham donos for questionado ou desvalorizado porque foi questionado. Por mais compreensível, porém, que sejam os ressentimentos assim gerados, a desfamiliarização do poder político local se faz necessário para que novos (as) atores políticos com ideias novas possam suceder a velha política e a velha ideia pode ter benefícios evidentes. Pode em especial abrir novas e insuspeitadas possibilidades de desenvolvimento local com mais consciência sustentável e coletiva, mais compreensão do que nos cerca em termos de uma res publica (coisa pública) mais completa, de seu desenvolvimento social e talvez também com mais liberdade de criação e escolha.

O SILÊNCIO

O que mim fez fazer as considerações acima, é o cenário político almeidense em 2016, que se apresenta momentaneamente nas minhas observações que assim como a coruja que do alto observa mais do que canta, vir-me compelido em observar mais nos últimos anos do que falar. Digo isso, pois, assim que acabou o pleito passado, debrucei-me nas analises dos fatos do pleito e de seu resultado e fui mal compreendido por muitos. Observara também naquele momento, de que a eleição do vereador Dílson tornava-se um divisor de águas no futuro político local. De fato, minhas analises estavam certas. Na oportunidade, chamei à atenção de ITO e de AUCI através dos meus escritos, para a oportunidade do ponto de vista político e estratégico que isso representava.

VEREADOR DÍLSON

Por falar no vereador Dílson, quero dedicar algumas linhas desse texto para fazer algumas ponderações a cerca do seu mandato. É fato que ele, Dílson, em nível de atuação na câmera de vereadores, deixa um pouco a desejar, mas, é fato também, a sua correria em busca de melhorias para as comunidades onde obteve votação (dar um bom vice). Outro fator que chama à atenção é a sua capacidade de manutenção do grupo que o ajudou na sua eleição (obviamente que isso tem um custo financeiro razoável a se considerar o que ganha um vereador no município), tendo entre eles alguns cabos eleitorais históricos de Joel Neiva que hoje estão fechados com Dílson no seu projeto político, seja para a reeleição de vereador ou para outro voo como vice (até quando, não se sabe). É esperar para ver!

QUESTÕES GERAIS E O PREFEITO ARMANDO

Voltando as questões mais gerais da política almeidense, é oportuno falarmos da conjuntura política que ora se apresenta para 2016, no que tange aos candidatos colocados até a presente data. O meu primeiro questionamento é se o grupo que elegeu o médico Armando (digo médico porque até onde eu sei, ele, Armando ainda não fez doutorado, pois, quem é doutor é quem faz doutorado, portanto, com todo respeito, médico) vai continuar coeso para a sua reeleição ou de outro nome do grupo ou vai haver racha? Se continuar coeso, terá boas possibilidades no cenário que ora se apresenta para 2016; se não, vai ter muitas dificuldades. Se o candidato for o médico Armando, ainda que o grupo saia coeso, terá as mesmas dificuldades, pois, o próprio Armando continua a dizer que ele não é político de carreira, está político, mas, no entanto, se ele quer ou queria continuar, teria que ter aprendido ser político para sobreviver nesse mundo “escroto” que é a práxis política. Se não o fez até agora, não há mais tempo para fazê-lo, portanto, a “vaca” já foi para o brejo e só ele ainda não viu, pois, parte do próprio grupo que o elegeu, criou o lamaçal para atolá-lo.
(Nada pessoal contra ninguém é só uma analise política de um especialista, do Jeorge Cardozo político, falo depois).

JOEL NEIVA I

Joel Neiva continua a mesma “raposa” da politica local, sabe tudo e um pouco mais. Por falar em Joel Neiva, foi o único a me procurar sobre eleição 2016, demostrando que continua, a saber, as nuances colocadas pela práxis política de apoio e alianças. Assim como eu, não guarda mágoas, se a guarda, sabe muito bem como disfarçá-las (risos) e isso é muito importante para um líder político. Destarte, continua a dizer que será o candidato do grupo; se a lei o permitir, a conjuntura o ajudar e do que eu conheço dele, vai meter as caras mesmo e se assim o for, vai pra ganhar. O cenário se torna interessante ainda mais, pois abre perspectiva do embate tão esperado JOEL X ITO, quem viver verá, o bicho vai pegar (risos).

O DIFERENCIAL COCA

Destarte, COCA se apresenta como alternativa para o grupo caso não der para Armando e nem para JOEL. Este nutre de uma simpatia singular, pelo seu caráter, simplicidade, capacidade de gestão e outros atributos, e, caso o grupo saia coeso em torno do seu nome com um vice como ANISIO ou JOEL JR., caso não der para Joel, pode e vai atrapalhar em muito os planos de ITO de voltar ao paço municipal almeidense.

ITO

Quanto a ITO, a priori, assim como o foi na eleição anterior, se apresenta como franco favorito, mas, como eleição não se ganha de véspera, é bom botar as “barbas de molho”, pois, já dizia Marx que a história tem um caráter repetitivo, só que na primeira vez ela se apresenta como farsa e na segunda como tragédia, portanto, cautela não faz mal pra ninguém. Cabe a Ito ter humildade e acima de tudo, saber fazer política que, a priori, parece que continua o mesmo turrão, querendo fazer tudo sozinho, cuidado... Ao que parece, embora ele não tenha humildade para admitir, a ideia delineada por mim, nas minhas analises políticas de ter o vereador Dílson como vice, parece que ele tem tentado costurar essa embreagem. O que não se sabe é se Dílson vai querer deixar o PT, pois, dentro da conjuntura atual, Dílson não tem o controle político da legenda no município, e não tem porque assim como o Armando, não é político, está na política, mais é voluntarioso e quer aprender.
Portanto, se ITO conseguir costurar essa aliança com Dílson, ele entrará forte nas bases de Joel Neiva que está a observar o caminhar dessa costura para agir no Terceiro Distrito.

JEORGE CARDOZO

E onde JOERGE CARDOZO entra nessa história? Obviamente, como é do conhecimento de todos, fui aprovado em um concurso federal e estou no aguardo da minha convocação que, a priori, já era pra ter acontecido, mas, no advento da crise política e econômica enfrentada pelo governo federal, atrasou todo o processo de convocação e como a data máxima para filiação e decisão política passou para março de 2016, até lá, Deus proverá o futuro. (Mas, no entanto, como disse acima, caso o vereador Dílson aceite) (eu no lugar dele aceitaria o desafio ser vice na chapa de ITO), caberá a mim, caso Joel mister proceda, ser o protagonista do grupo na disputa no Terceiro Distrito. Obviamente que só aceitarei tal projeto de tiver o apoio total de Joel, Alemão e Neivinha aqui na região, não entrarei para fazer número, entrarei para ganhar de “cabo a rabo”, vereador e prefeito.

A CONJUNTURA QUE SE APRESENTA

Exemplificando: é fato hoje, que o vereador Dílson exerce uma liderança aqui na região e tem um dinheirinho pra gastar e caso aceite o convite de ITO e seja o seu vice, abrirá uma lacuna aqui na região para os interesses do grupo de JOEL NEIVA que, hoje, conta com Babi, Flor e Veio. São bons nomes, mas, no entanto, não tem o preparo político e acadêmico necessário para fazer uma disputa de grupo e ideias importante como esse. Portanto, caberá a JEORGE CARDOZO essa responsabilidade, desde que JOEL e os Irmãos, mister procedam e compreendam a importância dessa articulação para o bom êxito do projeto aqui na região. Como assim, você pode está se perguntando: JEORGE CARDOZO na eleição passada não fez a disputa ao lado de ITO? De fato, fez sim, mas, foi um “namoro que não deu em casamento”, pois, fiz duas disputas ao lado de Ito 2008 e 2012 e não tive à atenção necessária do grupo para a minha eleição. Como sou o político do povo e quero me eleger com o apoio do povo e para o povo, trabalhar, respeitando e atuando no grupo que der o apoio necessário a esse projeto, entenderam? E como fica o concurso caso aceite fazer a disputa política local? A Lei preconiza que um funcionário público civil saindo candidato a cargo político e venha a ser eleito que, caso haja compatibilidade, pode desempenhar as duas funções e caso não seja compatível, poderá escolher o cargo político sem perder os benefícios do cargo público. Isso é importante em um município pequeno como o Almeida, para o vereador puder ajudar mais a quem precisa.

ANALISE FINAL

Como analise final, quero reiterar as minhas observações feitas aqui nesse texto, com as seguintes questões: Se a política local sair três candidatos, ou seja, o médico Armando perca espaço no grupo atual para reeleição e resolva sair sozinho; Joel Neiva e seu grupo lancem um nome e Ito como já é certo, ele, Ito, será o grande beneficiado principalmente se conseguir viabilizar Dílson como vice. Portanto, é importante que o grupo que elegeu Armando saia coesa, ou com poucas perdas, (Dílson, por exemplo), de preferencia com um nome leve, capaz de aglutinar todas as forças políticas e heterógeneas existentes. Caso contrário, as chances de vitórias serão muitas reduzidas, enfim, fé no que virá.
VEJA MAIS EM: HTTP://BLOGDOCARDOZO3333.BLOGSPOT.COM