Por: Professor Cardozo
A pílula anticoncepcional, apesar de ter sido lançada no mercado dos EUA há exatos 50 anos, e no Brasil há 48 anos, ainda não materializou o maior sonho de sua idealizadora: permitir que todas as mulheres fossem mães quando desejassem. Quase a metade das gestações nos dois países ocorre quando as mulheres não querem, apesar da expansão do método que mais permite independência na contracepção. No caso do Brasil, houve avanço importante nos últimos anos no uso de contraceptivos, mas 46% dos nascimentos no País não são desejados ou são planejados para mais tarde, segundo dados ainda não explorados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), de 2006. No levantamento anterior, feito em 1996, o porcentual era de 48%. O avanço muito pequeno, segundo os próprios pesquisadores, mostra problemas no acesso aos métodos contraceptivos, mau uso ou falhas na tecnologia de disponível.
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