Por: Jeorge Luiz Cardozo*
Logo na introdução, Friedman enaltece a sociedade americana, como aquela que é próspera e mãe de outros povos que, são oprimidos em seus países de origem e buscam, em terras americanas, a possibilidade de liberdade e riqueza e, que, no entanto, no inicio, terá muito trabalho pela frente.
Já que, o ouro não é encontrado nas calçadas das ruas e sim, após trabalho árduo.
Afirma Friedman que a história próspera dos Estados Unidos é fruto de um milagre econômico e de um milagre político, formulado em dois conjuntos de idéias “A Riqueza das Nações” de Smith onde ele enaltece chamando-o de pai da economia moderna e o papel inicial dessa obra, para o desenvolvimento do capitalismo liberal.
Sobre o ponto de vista político, Friedman considera a Declaração de Independência dos Estados Unidos, redigida por Thomas Jefferson como expressão geral de cidadania e, portanto, expressão máxima, das liberdades individuais.
Citando Stuart Mill, Friedman afirma que o poder público só pode intervir de forma contundente é na legitima defesa, ou seja, impedir o mal a outrem.
Diz ele, que a liberdade econômica constitui requisitos essenciais da liberdade política. E, juntando as duas coisas, é a receita certa para a tirania.
Friedman faz uma relação entre os Estados Unidos pós independência e o atual onde, no inicio era preciso 19 em cada 20 americanos trabalhando para alimentar 3.000.000 de pessoas hoje, precisa de menos 01 entre 20 para alimentar 220.000.000 e gerar excedente para tornar os Estados Unidos o maior exportador do mundo de alimentos.
Mostra Firedman, que a economia liberal americana tomou o lugar das economias centralizadas como a Rússia, China, Iugoslávia e Índia.
Afirma Friedman que, o governo americano só intervia na agricultura durante e pós depressão de 30, para restringir a produção, com a finalidade de manter os preços artificialmente altos.
Afirma também co-participação e aliança entre Revolução Industrial e Agricultura e os bons resultados colhidos nessa aliança.
Para Friedman o Estado tem que fazer o papel de árbitro e, não de participante e, que, o grande problema da depressão de 30 foi o fracasso do Estado com a moeda e, não, uma crise do capitalismo delineado por Keynes.
Aqui Friedman faz severa critica aos servidores públicos e o gasto do Estado com eles.
Concluindo a introdução, Friedman citando o livro “Caminhos da Servidão” de Frierich Hayeck, termina por conclamar um “Renascimento da Liberdade”, ou seja, o neoliberalismo.
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*Jeorge Luiz Cardozo é professor mestre da Faculdade Dom Luiz/Dom Pedro II e Assessor Técnico da Secretaria da Educação de Salvador.
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