quinta-feira, 5 de agosto de 2010

- SEM RORIZ, O DISTRITO FEDERAL FICA MAIS LIMPO

Por: Professor Cardozo




Está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, a sorte de Joaquim Roriz, três vezes governador do Distrito Federal e que, até esta terça feira, era candidato a novo mandato, se sua pretensão não fosse asfixiada pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (ler nota). Com base na lei da Ficha Limpa, o seu registro de candidatura beijou a lona, na medida em que quatro juízes já votaram contra ele, restando apenas dois votos. A maioria está assegurada. Roriz é uma das muitas aberrações da política brasiliense. No início desta legislatura, depois de obter mandato de senador, um mês depois de iniciados os trabalhos senatoriais foi obrigado a renunciar para não ser cassado. Escapou na tentativa vã de não ter os direitos políticos cassados e voltar como governador mais uma vez. Esse tipo de manobra, sórdida em todos os sentidos e conceitos, foi derrubado pela Lei de iniciativa popular. E, assim, desmoronou Joaquim Roriz, que tem muita popularidade no DF, mas pouca credibilidade como gestor e político. Se a decisão não for derrubada, a política brasileira avança mais um pouco, plantando na estrada um marco em forma de cruz lembrando que, pelo Planalto Central, passou um aventureiro que deixou mais do que dúvidas nas ações por ele praticadas.



(Samuel Celestino)'

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