Por Jeorge Cardozo*
Os fatos ocorridos no desenrolar do jogo
político têm que ser bem observado pelos estudiosos do assunto, pois, são de
uma mutabilidade estrondosa, ao contrario das interpretações que alguns leigos
fazem, hoje em permanente discussão.
A possibilidade de novos atores, ou melhor,
atrizes, aparecerem como alternativa na política Almeidense em 2016 se reflete
nas movimentações feitas por Joel Neiva,
ao lançar pela primeira vez a sua mulher para um cargo político, diga-se
Secretaria de Ação Social, nada mais, nada é, do que a velha raposa preparando
um (a) sucessor (a) com sangue Neiva na veia, se não é sangue Neiva, é de autoconfiança
da velha raposa.
Sabedor da sua atual situação política, ou
seja, com dificuldades junto as suas contas desaprovadas e com um alto índice de
rejeição, a velha raposa sabe que bem ou mal, ainda tem um bom controle de
parte do eleitorado Almeidense, para influenciar diretamente no processo
político local, como tem feito na gestão Armando.
Destarte, a visão da velha raposa, diga de passagem,
é fenomenal, ou seja, na eminência de não poder ser ele o candidato e de não
confiar diretamente nos nomes do seu grupo (resquício de Lucinha Coni), a velha
raposa, sorrateiramente, sem que os adversários percebam, não assumiu cargo na
gestão Armando, mas, emplacou a mulher estrategicamente, preparando o caminho
para 2016. Mas, para um especialista em política como eu, percebo nas
entrelinhas as nuances e as possibilidades imposta no jogo político.
Até que seria interessante um embate entre
duas mulheres na sucessão Almeidense de 2016. Digo isso, pois, Glaucia, ex. primeira dama, tem uma boa
popularidade e de uma simpatia maior do que o seu alcaide Ito. Portanto,
trata-se de um cenário para ser avaliado por Ito, já que Joel Neiva,
sorrateiramente, deu a sua cartada, só não enxergar quem não quer, mas, não
passa por meu olhar de filósofo. O grande problema é o turrão do Ito, mesmo vendo esse cenário
interessante que seria o nome de Glaucia, com sua teimosia, não irá avaliar na
sua profundidade, esse grande lance político.
É vero que a última mulher a governar o
Almeida, Lucinha Coni, diga-se de
passagem, ao entregar a prefeitura ao desastrado do filho Dolfo Coni, ganhou um tiro na culatra, perdendo o que tinha realizado.
Enfim, é isso... Acorda Ito,
que a velha raposa já está de “piscinei”, enquanto você dorme. Cadê o diálogo
com as lideranças e com as bases? Fica cercado de pitibul, Pitibull é bom pra
dar proteção, mais na hora de pensar as estratégias, precisa-se de massas cinzentas
pensantes: “Quem sabe faz à hora e não espera acontecer”.
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