Por Jeorge Cardozo
Normalmente perguntamos sem
refletir sobre o próprio perguntar, sem indagar pelo significado dessa operação
da inteligência que se acha na raiz de todo conhecimento e de toda ciência política.
E ao indagar ou perguntar por perguntar, sem um entendimento a priori do que
seja a política e sua práxis, convertemos essa operação, que nos parece tão
corriqueira, tão comum, em tema de porta de bar, que, mesmo sem entender sobre
a profundidade da ciência política, sai um monte de significações para uma
analise mais aprofundada de um especialista no tema, a partir do momento em que
passamos a considerá-lo do ponto de vista da teoria e da pratica.
Se compararmos, nesse aspecto, o
comportamento político do homem comum, verificamos que mesmo sem o entendimento
teórico aprofundado, há indagação dos fatos que estão ocorrendo.
Digo isso, a partir da analise
feita por mim, tempos atrás, sobre a escolha do vereador Dílson como vice de um
dos grupos político que se apresenta para a disputa do pleito que ora se
aproxima. Como foi especulado por mim, em artigo anterior, Ito anunciou o
vereador como seu futuro vice. Dizem por aí que lhes custou 100 mil reais, já
outros especulam que foi o vereador quem pagou tal valor, para ser vice. Seja
lá como for, o fato é que Ito se antecipou em anunciar a sua provável chapa majoritária.
Destarte, no grupo de Armando e
Joel, é só silêncio, não se sabe de fato, se vão sair unidos para a reeleição do
prefeito Armando, ou se vão lançar outro nome. De fato, até agora, é que ambos
se dizem candidatos. O ideal seria uma chapa Joel/Armando. Obviamente, como
disse em artigo anterior, não há lugar para duas candidaturas no grupo, ou
seja, se sai Armando e Joel, o grande beneficiado será Ito, pois, com a
aquisição do vereador Dílson, poderá penetrar com força no Terceiro Distrito
(eu disse poderá)? Porque poderá? Obviamente, como já dito, Dílson conseguiu, a
priori, formar um “grupinho” em torno de seu nome, com, então lideranças de
Joel. Portanto, não se sabe que, quando Joel botar as caras mesmo, se essas
lideranças vão ficarem com o Dílson? De certo, é que algumas delas deverão
ficar e outras, pelo que sei, têm relações políticas por menores com Joel e não
devem seguir a Dílson.
Portanto, seja como for, vai ser
uma eleição acirrada, como foi o último pleito vencido com pequena margem por
Armando, com o apoio maciço de Joel.
Para a Câmara municipal, à
priori, todos os vereadores atuais, são pré-candidatos a reeleição. Isso trás
vantagens e desvantagens, pois, podem se utilizarem das máquinas dos mandatos e
da mídia por serem vereadores. Destarte, podem prejudicar pelo desgaste
inerente ao mandato e por não ter feito ou dado o que prometeram nas campanhas,
o tempo irá dizer, ou melhor, os eleitores. Evidentemente, tem os novos, ou ex-vereadores
que estão na luta. É de se observar, se o vereador Dílson irá lançar nome de
sua confiança para compor a sua base (fala-se na irmã Dinéia); Pititinga é
outro que diz não ser candidato, mais é candidato; Sukita é outro nome certo;
Gerson Crente que, a priori, também diz que não é mais é; a família Carvalho
também deve vir com um nome forte; entre outros, que possam aparecer durante o
processo eleitoral.
Quanto a mim, como já foi dito,
só tenho vontade de sair, se for com o apoio irrestrito do grupo de Joel aqui
na região, caso contrário, vou assistir de “piscinei” o desenrolar, apenas como
eleitor.
Fé no que virá!
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