EDUCAÇÃO LIBERTADORA NA ÓTICA DE PAULO FREIRE.
Cardozo, Jeorge Luiz*.
Para entendermos a concepção Freiriana de educação libertadora, partiremos do exemplo da parteira – Imagina-te como uma parteira. Acompanhas o nascimento de alguém, sem exibição ou espalhafato. Tua tarefa é facilitar o que está acontecendo. Se deves assumir o comando faça-o de tal modo que auxilies a mãe e deixes que ela continue livre e responsável. Quando nascer a criança, a mãe dirá com razão: nós três realizamos esse trabalho, (Lao Tse).
A finalidade deste roteiro é recordar (= passar, de novo, pelo coração), de forma compartilhada, um conjunto de convicções, posturas, caminhos e sonhos, acalentados (de sapere = saber, degustar), na rica trajetória da Educação comprometida com a causa popular e com a solidariedade.
Segundo Carlos Brandão, educação é uma das maneiras que as pessoas criam para tornar comum como saber, idéia, crença, aquilo que é comunitário, como bem, trabalho ou como vida. Mas pode existir também imposta por um sistema centralizado de poder, que usa o saber e o controle sobre o saber como armas que reforçam a desigualdade entre as pessoas, na divisão dos bens, do trabalho, dos direitos e dos símbolos.
A educação é uma fração do modo de vida dos grupos sociais que criam e recriam uma cultura. Produzem e praticam formas de educação para que elas reproduzam, entre todos os que ensinam e aprende, o saber das palavras, códigos sociais, regras de trabalho, segredos da arte, da religião e da tecnologia de que qualquer povo precisa para reinventar a vida do grupo e dos sujeitos, sempre. Através de trocas sem fim, a educação ajuda a explicar – às vezes a ocultar e inculcar – a necessidade da existência de uma ordem.
EDUCAÇÃO POPULAR LIBERTADORA
A Educação Popular Libertadora difere de treinamento ou da simples transmissão de informações. Significa a criação de um senso crítico que leve as pessoas a entender, comprometer-se, elaborar propostas, cobrar e transformar (-se).
Não é um discurso acadêmico sobre um método, nem um produto acabado ou uma receita simples e mágica. Nem se confunde com dinâmica de grupo usada como instrumento tático para atrair pessoas. As dinâmicas são recursos necessários para estimular a participação e a cooperação.
Não é um método fácil que populariza a complexidade, embora faça o esforço criativo de traduzir conceitos abstratos em linguagem cotidiana, metáforas e símbolos. È um processo coletivo de produção e socialização do conhecimento que capacita educadores e educando a ler criticamente a realidade sócio-econômico-político-cultural com a finalidade de transformá-la.
Como apropriação crítica dos fenômenos e de suas raízes, permite o entendimento dos momentos e do processo da luta de classes, presente na sociedade. A tomada de consciência ajuda a quebrar todas as formas de alienação, possibilitando a descoberta do real e de sua superação, a criação de uma estratégia, de novo, do futuro, da vida, sempre.
A educação fala de um caminho político-pedagógico que exige o envolvimento co-responsável de todas as pessoas participantes, na construção, apropriação e multiplicação do conhecimento. Essa experiência de aprender e ensinar só poderia interessar ao oprimido, já que o capitalismo não há lugar para ele e que, por isso, “só ele” pode libertar-se e, ao libertar-se, liberta também seu opressor.
A educação popular fala da opção pelo povo oprimido na luta de classes, e seu ponto de partida é a convicção de que o povo já tem um saber, parcial e fragmentado e que carrega em si o dom de ser capaz. Mas precisa refletir sobre o que sabe (não sabe que sabe) e incorporar o acúmulo teórico da prática social. Torna-se um instrumento que desperta, qualifica e reforce o potencial popular em sua luta para romper à lógica do capital e construir uma alternativa solidária.
Uma precondição para quem entra num processo de educação Popular é o amor pelo povo como entrega gratuita e solidária, livre de qualquer forma de piedade ou martírio. Nesse jeito de fazer política, as pessoas colocam sua alma, mesmo sabendo a injustiça e cheias de ternura pelo povo e por quem se dispõe a construir um mundo sem dominação. Uma vez apaixonada, a pessoa amante sempre descobre um jeito de agradar a pessoa amada e faz tudo para que a pessoa se desenvolva como gente e como povo. O maior sinal dessa opção é a militância e o companheirismo.
PROCESSO EDUCATIVO LIBERTADOR
A educação popular é uma experiência que se realiza através de atividades formativas, que partem das necessidades sentidas, das ações praticadas e sempre em sintonia com as dimensões das pessoas envolvidas.
Sua tarefa específica é relacionar o fazer (saber empírico) das pessoas com uma reflexão teórica (saber científico) e integrar a dimensão imediata (micro) com a dimensão estratégica (macro).
A educação popular é um processo educativo permanente que tenta concretizar suas convicções, princípios e valores, respondendo adequadamente em cada conjuntura.
CONCEPÇÃO MEDODOLÓGICA DIALÉTICA LIBERTADORA
A Educação Popular usa a metodologia indutiva – olha as partes e, por um processo de síntese (clarificar, sistematizar, perceber a lógica), supera a alienação e apreende o todo. Também usa a metodologia dedutiva – parte do geral para entender as particularidades influenciadas pelo global. Nos dois casos, é indispensável que o caminho seja participativo. Para superar qualquer forma de doutrinamento ou dogmatismo é indispensável que haja a interação de algumas balizas básicas:
*A necessidades dos (as) educandos (as) que se manifesta nas experiências particulares construídas e nas demandas apresentadas como anseio e reivindicação. O educando é parte distinta e integral, com necessidades, anseios, fantasias, limites, saberes, valores, ritmos, sexo, idade, raça... E nunca depósito, cliente, objeto de manipulação; muito menos o “sabe-tudo” do discurso basista.
*O querer dos (as) educadores(as), com sua visão de mundo, opção de vida, limites e acúmulo de conhecimentos da prática social que carregam (teoria). Entender os conceitos do depósito histórico é uma exigência para poder desmontá-los e recriá-los. O educador é um pólo do diálogo que, em geral, toma a iniciativa do processo. Não é o guia genial que faz a cabeça, presente no discurso autoritário e vanguardista nem o acessório. Sua tarefa é educar (ex-ducere=extair), assessorar, facilitar o acesso e ajudar a sistematizar.
*O contexto onde se dá o processo, pois o processo educativo acontece com pessoas situadas, mergulhadas numa teia num contexto estrutural e conjuntural conflitivo que facilita ou coloca obstáculos. É aí que o educador popular propõe sua ousadia contra o possibilitismo, mas sem voluntarismo.
*O contrato entre as partes para a construção de uma proposta e definição de responsabilidades. O diálogo, como postura e prática do intercâmbio, contribui para evitar o utilitarismo entre as partes. É verdadeiro quando une afinidades, negocia interesses e, numa dialética, envolve as partes como protagonistas, mesmo exercendo papéis específicos de parturiente, de filho (a) ou parteiros.
“Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento e gente de fogo louco que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam: mas outras incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar e quem chegar perto pega fogo”. (Galeano)
METODOLOGIA LIBERTADORA
Muitas vezes, as pessoas falam em metodologia pensando nas dicas de como fazer as coisas, nos procedimentos e dinâmicas de grupo ou ainda na seqüência de como deve seguir uma atividade. Acentua-se assim o caminho como uso de técnicas participativas. Mas, como qualquer método não é um instrumento técnico neutro, mas sempre ligado a uma visão de mundo e a um objetivo histórico concreto, a pedagogia também é marcada por um projeto de pessoa e de sociedade. Pode-se dizer, de forma esquemática, que existem três modelos básicos de metodologia que, numa contínua tensão, se repelem e se atraem.
METODOLOGIA FORMAL-HIERÁQUICO-AUTORITÁRIA: SOBRE
A metodologia autoritária e dominadora visa à domesticação das pessoas para que elas se prestem a obedecer e a reproduzir um padrão de comportamento que serve a uma ordem e aos interesses de uma classe dominante.
METODOLOGIA POPULISTA: PARA
Essa metodologia utiliza o discurso da metodologia popular, mas na prática é autoritária. Visa manter as pessoas dominadas pela manipulação, quando a sensação de que é parte. Na prática, apresentando-se com a postura de pessoas boazinhas e tomando a iniciativa pelas outras, perpetuam nelas as dependências e sentimento de inferioridade.
METODOLOGIA DIALÉTICO-DIALOGAL-LIBERTADORA: COM
A metodologia participativa (nem para, nem sobre, mas com as diferentes partes envolvidas) afirma que o modo de fazer já é de certa forma, o que se quer fazer e o para que se faz. Visa despertar o senso crítico e promover o diálogo entre as partes para juntá-las num processo de construção coletiva, numa perspectiva solidária.
Partindo da convicção de que quem faz, a metodologia popular significa, ao mesmo tempo:
*Um caminho em que educadores tomam uma postura respeitosa e sugerem formas de participação e de colaboração.
*Um caminho cujo ponto de partida é a convicção de que toda pessoa é capaz, que as pessoas desenvolvem diferentes capacidades, que as pessoas oprimidas têm interesse em superar a atrofia física, mental e cultural a que foram submetidas e que a emancipação começa põe quem se dispõe a um processo de transformação individual e social.
*Um caminho que tem como ponto de chegada a auto-estima das pessoas, sua necessidade de unir esforços, de organizar-se para a luta e a conquista de direitos e para a tarefa de assumir-se como sujeito do seu destino coletivo.
*Na prática, caminho, convicção e objetivo, mesmo sendo espaços diferentes, cada um é começo, meio e fim, pois carecem um do outro, numa relação de interdependência.
QUALIDADE E QUANTIDADE NA EDUCAÇÃO LIBERTADORA
A Educação Popular se concretiza no trabalho de base, pois tomar conhecimento não significa, necessariamente, tomar posição na luta social. O trabalho de base se faz a partir das necessidades sentidas e num processo de contínuo comprometimento das pessoas envolvidas. Porém, acreditar que as respostas espontâneas do povo já sejam alternativas transformadoras pode apenas significar uma posição tão autoritária (basista) quanto à própria imposição. Junto com o reconhecimento e o respeito às iniciativas populares, será necessário potencializar essas ações e estimular a construção de alternativas mais globais.
Numa conjuntura de resistência, nem sempre o trabalho popular conseguiu ser um trabalho com sustentação. Não se ampliou por causa da repressão ou pela ilusão de que as iniciativas localizadas já representavam uma saída de libertação. Além disso, havia o equivoco de pensar que os processos acompanhados do trabalho de base seriam incompatíveis com a massividade, no temor de perder a originalidade e os princípios. Faltava a dimensão do projeto político que, com base num tema gerador, articula-se, num processo crescente, uma rede de solidariedade. Nessa visão, as pessoas interessadas devem comprometer-se com a mobilização de um grupo que, por sua vez, contagia seus colegas de luta, de vida e trabalho, formando ondas multiplicadoras sucessivas.
Hoje, o desafio da realidade nacional exige uma multidão de gente capaz (quantidade com qualidade) que se disponha a responder às demandas de animação. Elaboração e articulação da luta política. Pela primeira vez, o centro da política brasileira pode ser o resgate da dívida social. Depende da capacidade de mobilização da sociedade.
O critério determinante para um projeto merecer investimento deveria ser sua eficácia, pela possibilidade de resultados concretos e duradouros. Por exemplo, o Programa de Segurança e Soberania Alimentar pode nascer exemplar por trazer, em si, a condição de universalizar-se, de cruzar os aspectos quantitativo e qualitativo, o concreto e o permanente, a eficiência e eficácia. Junto com a mobilização da sociedade, os destinatários do programa poderiam criar as condições reais de mudar a realidade. E, ao mudar o meio em que vivem, podem mudar as condições que geram as situações de exclusão de que são vitimas.
É tarefa de a educação popular apoiar os oprimidos que se dispõe a contribuir com um processo solidário de transformação da realidade. Não se trata de excluir qualquer pessoa, mas da necessidade de priorizar pessoas, áreas e processos. Priorizar é limitar o leque de atendimento para concentrar recursos sobre parte que, sendo ponto de partida, tenha como horizonte a inclusão do todo.
EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA
Diz-se que uma pessoa é eficiente quando faz o trabalho tecnicamente bem feito e que é eficaz quando realiza a tarefa adequada, com profissionalismo. Assim, alguns sinais indicam se a metodologia da educação popular, aplicada a um processo político-pedagógico (Trabalho, Base), segue bem:
*Anima e apaixona seus participantes porque resgata neles o elemento da identidade e da dignidade (auto-estima).
*Mobiliza porque rompe com a situação de dormência e a sensação de impotências geradas pela dominação e expressas no individualismo consumismo e fatalismo.
*Compromete as pessoas, numa dimensão integral da vida, em processo legítimo de luta pela vida para a emancipação das pessoas e na sua afirmação como sujeitos sociais.
*Capacita e qualifica política e tecnicamente, os militantes através da experimentação e apropriação do conteúdo e do método.
*Produz a multiplicação criativa, com base numa parte que tem como meta a “massividade” e a realidade mais geral.
*Produz fermentação social e mobilização política ao fortalecer ações coletivas no enfretamento dos seus problemas e na construção de soluções que expressam o poder da população.
*Incentiva a construção de espaço de participação popular, gestão democrática, afirmação da cidadania ativa, ampliação dos direitos e processos de controle social e de democratização do Estado.
*Incentiva e contribui para a canalização de processos legítimos de luta pela emancipação e pela vida.
*Facilita a articulação de práticas populares no rumo de um Projeto Alternativo e Popular de transformação social.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LIBERTADORAS
Com base na intencionalidade do Programa Fome Zero e da Mobilização Social em torno dele, devem-se observar os seguintes procedimentos metodológicos:
*Aproximação e conhecimento da realidade social em que se vai desenvolver o trabalho, na perspectiva da educação popular, com a metodologia da observação participante, numa atitude de abertura e de escuta para a construção de diagnósticos das realidades locais, fomentando a solidariedade e o espírito de militância dos grupos em contato.
*Mobilização social que junte os esforços de articulação e formação (encontros, seminários, oficinas, reuniões formativas, grupos de estudos, círculos interativos, intercâmbios de experiências, mutirões de formação popular e cavernas) em torno de programas concretos, ligado à defesa da vida.
*Desenvolvimento de processos educativos que articulem a teoria com as práticas sociais, entidades e agentes envolvidos com diferentes modalidades formativas, instrumentos didático-pedagógicos e comunicação de massa, cultura popular de resistência e reinvenção das relações econômicas, sociais, culturais, ambientais etc.
*Construção coletiva do conhecimento fundamentada no processo dialético prática-teoria-prática, associando o conhecimento da realidade com sistematização das experiências e conhecimentos dos processos de articulação, formação e mobilização, concretizando o “aprender com a prática”.
*Articulação das forças sociais com a estruturação de redes de educadores populares, entidades e movimentos sensíveis à necessidade de mobilização social para um amplo mutirão nacional em defesa da vida.
*Planejamento das diferentes ações que potencializem a dimensão educativa da ação, fazendo da articulação e da formação um fator efetivo da mobilização social e monitorando o plano com avaliações regulares.
LEITURA DE IMAGEM NA ÓTICA LIBERTADORA
Ler não é só simplesmente a compreensão das palavras e o processo de alfabetização. Freire já alertava que leitura é bem mais que decodificar palavras e sim, ler o mundo. Na pós modernidade, repleta de mensagens pictóricas, a leitura também envolve interpretar imagens. Aprender a ler imagens vem principalmente da necessidade de compreensão.
Normalmente se diz que as imagens possuem uma linguagem visual, sendo que sempre podemos questionar o quanto à imagem se apresenta em transparência para nós, isto é, a imagem se apresenta muitas vezes de uma forma mais clara e objetiva do que palavras e é importante saber classificar o quanto essa imagem é clara aos nossos olhos e principalmente ao espectador.
Para compreendermos melhor a composição e temática das imagens, podemos chegar ao nível de entender o processo de construção de sentidos expressados em imagens, no qual jogam a intencionalidade do autor e interpretação inicial do leitor. Portanto, as imagens possuem a vantagem de serem mais bem memorizadas e é devidamente comprovado que seu uso tem dado grande avanço no processo de aprendizagem infantil.
Destarte, para se evitar problemas de composição de imagem é importante fazer uso de símbolos que façam parte do cotidiano do espectador. As pessoas entendem melhor o que conhecem e possuem grande dificuldade na assimilação de objetos abstratos ou até mesmo surreais, isso deve ser sempre considerado.
Levamos a acreditar que a maior parte necessita de um tempo para a observação e significação das imagens. Imagens com maior densidade de informações remetem a uma necessidade de pausa para pensar e analisar as possibilidades descritivas por não fazerem parte de seu universo próximo.
Pesquisando, podemos analisar que pessoas não tão familiarizadas com o manuseio da informática utilizam-se de diversos modos semióticos para identificar ou acompanhar a leitura. Desta forma, apontar e acompanhar com o dedo das mãos é uma forma de ler e destacar o detalhamento da imagem.
É muito comum e nos dá grandes chances de utilizarmos isso em nosso favor, criando movimento em linhas para ser acompanho pelos olhos ou pelo apontamento do indicador. Portanto, podemos perceber que muitas vezes colocamos um texto para identificar melhor a imagem, muitos ignoram a leitura e consideram que a mesma de nada vale para o entendimento total da temática ao qual a imagem se envolve. É melhor aconselhável utilizar os textos próximos e não como parte da composição da imagem. O interesse em analisar e interpretar imagens é global e vem desde a pré-história e ainda continua evoluindo.
Buscamos no caso acima, criar o máximo de formas conhecidas sempre se baseando em objetos simples, de fácil compreensão e que se adapte melhor ao ambiente de aplicação ou determinada cultura.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO NA ÓTICA LIBERTADORA
Preconizada por muitos, que todos os desenhos, quando mostrados em seqüências, são apresentados na horizontal. Sabe-se lá porque, analisamos sempre as imagens da esquerda para a direita e ainda observamos, no geral, de baixo para cima. Isso sempre foi e ainda é diversas vezes exibido em sites... Logo do lado esquerdo do topo do site e por assim vai. Partindo desse pressuposto, poderíamos iniciar um trabalho onde a pessoa passeie com os olhos por linhas e termine no conteúdo final desejado.
Ainda que partam do contrário, a fotografia continuaria harmônica sem maiores problemas de composição. Sendo assim, o mesmo continua sendo correto.
Como analise final, é preciso saber que a leitura de imagem nos permite localizar estruturas e todas as suas funções e torná-las dinâmicas, isto é, mudando-as de lugar sempre que for necessário.
Obs. Este material poderá ser utilizado como pesquisa, desde que divulgada a fonte.
*Cardozo, Jeorge Luiz – Professor, Graduado em Filosofia (UCSAL/2000), Especialista em Educação (UNEB/2003), Aluno Especial do Mestrado em Políticas Públicas (UNEB). Professorcardozo5013@hotmail.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário