O recém-empossado ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), que assumiu o posto diante da enxurrada de denúncias contra a gestão de dois de seus correligionários (Agnelo Queiroz e Orlando Silva), recebeu doações dos principais patrocinadores da CBF durante sua campanha para deputado federal em 2010. De acordo com o portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o novo titular da pasta recebeu R$ 50 mil do banco Itaú/Unibanco, R$ 25 mil da Fratelli Vita Bebidas (pertencente à Ambev) e R$ 80 mil da Companhia Brasileira de Distribuição, que controla o Grupo Pão de Açúcar. As três marcas fazem parte do grupo de 10 empresas que patrocinam a Seleção Brasileira. A apuração do jornal Estadão mostra que o comunista também recebeu repasses de empreiteiras que hoje atuam na construção de estádios para a Copa. A Mendes Júnior, que participa das obras em Cuiabá, doou R$ 100 mil a Rebelo. A Odebrecht, que participa do consórcio para a construção da Arena Fonte Nova e outros estádios, também doou para o deputado em 2006. Apesar da recente aproximação com grupos ligados à CBF, foi o próprio Rebelo que presidiu a CPI da CBF/Nike, que procurou averiguar indícios de irregularidades no contrato entre as duas empresas.
Portanto, está explicado porque da pressão para a saida do ex ministro Orlando Silva da pasta do esporte, interesse escusos estão por trás. No entanto, isso não quer dizer que o ex. ministro seja ou não culpado das acussações que pairam sobre ele, porém, que os interesses da CBF/FIFA, estão por trás dessa saída, isso não é dúvida pra ninguém ou o é?
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