Por: Professor Cardozo
O principal cabo eleitoral da campanha deste ano, elogiado e reverenciado até por candidatos adversários ao seu partido, o presidente Lula surfa na onda da popularidade e voltou a bater um recorde de popularidade, com 79% de aprovação dos eleitores brasileiros, segundo a pesquisa Datafolha. Antes da atual pesquisa, o máximo de aprovação a Lula era de 78%, registrado em pesquisa do dia 30 de junho. Desde dezembro sua taxa de "bom/ótimo" está acima de 70%. Segundo o Datafolha, hoje 17% consideram a administração federal do PT "regular". Apenas 4% avaliam o governo como "ruim/péssimo". O Datafolha pesquisou a avaliação de todos os presidentes eleitos pelo voto direto depois da ditadura militar (1964-1985). Fernando Collor (1990-1992) teve uma popularidade máxima de 36%. Fernando Henrique Cardoso (1995-2001) chegou a 47%. A nota média atribuída ao presidente não mudou. Era 8,1 no início do mês e ficou estável. Para 81% dos eleitores brasileiros, Lula merece notas iguais ou superiores a 7, sendo que 33% citam a nota máxima, dez. Só 2% dos entrevistados dão zero.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
- CLASSE MÉDIA NÃO RECEBE RECENSEADORES
Por: Professor Cardozo
Não são nas áreas periféricas de Salvador que os pesquisadores do Censo Demográfico 2010 encontram as maiores dificuldades de acesso aos moradores, mas sim em bairros nobres da cidade. Após três semanas e meia de entrevistas, 35% da população estimada da cidade foram recenseadas – o que equivale a cerca de 1 milhão de pessoas e 328 mil domicílios. As regiões mais adiantadas na coleta de dados são Subúrbio (43%), Itapuã (37%) e Pirajá (36%). Enquanto no Subúrbio quase metade (43%) dos domicílios já foi visitada, em bairros como a Vitória, apenas 23% da população foi acessada pelos entrevistadores do IBGE. A dificuldade se deve ao forte esquema de segurança dos condomínios fechados. “Mas, nós já estamos resolvendo isso, montamos comissões, dentro dos condomínios e convocamos síndicos e administradores”, destacou o presidente do IBGE na Bahia, Eduardo Pereira Nunes. A coleta de dados vai até o dia 31 de outubro e no dia 27 de novembro os resultados finais serão divulgados. Informações da Tribuna da Bahia.
Não são nas áreas periféricas de Salvador que os pesquisadores do Censo Demográfico 2010 encontram as maiores dificuldades de acesso aos moradores, mas sim em bairros nobres da cidade. Após três semanas e meia de entrevistas, 35% da população estimada da cidade foram recenseadas – o que equivale a cerca de 1 milhão de pessoas e 328 mil domicílios. As regiões mais adiantadas na coleta de dados são Subúrbio (43%), Itapuã (37%) e Pirajá (36%). Enquanto no Subúrbio quase metade (43%) dos domicílios já foi visitada, em bairros como a Vitória, apenas 23% da população foi acessada pelos entrevistadores do IBGE. A dificuldade se deve ao forte esquema de segurança dos condomínios fechados. “Mas, nós já estamos resolvendo isso, montamos comissões, dentro dos condomínios e convocamos síndicos e administradores”, destacou o presidente do IBGE na Bahia, Eduardo Pereira Nunes. A coleta de dados vai até o dia 31 de outubro e no dia 27 de novembro os resultados finais serão divulgados. Informações da Tribuna da Bahia.
- DIRCEU NEGA QUE PARTICIPARÁ DE EQUIPE DE DILMA
Por: Professor Cardozo
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), afastado da vida pública em 2006 por ter sido apontado pela Procuradoria-geral da União como chefe do “mensalão”, afirmou que não fará parte de um eventual governo da presidenciável Dilma Rousseff (PT). “Eu já disse que não posso, não devo e não quero ocupar um ministério. No ano que vem tenho meu julgamento e minha prioridade é essa”, enfatizou Dirceu. O ex-ministro se referia ao processo ao qual responde junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, entre outros crimes, oriundos do escândalo do mensalão. Desde que teve o mandato de deputado federal cassado, há quatro anos, o petista está inelegível. No entanto, Dirceu evitou “cantar vitória” da presidenciável no primeiro turno. “Essa questão de primeiro turno é uma decorrência, mas não se deve ‘colocar salto alto’”. No programa eleitoral de Serra que foi ao ar nesta quarta-feira (25), Dirceu fora apresentado em uma foto cuja legenda evocava o escândalo que orna sua biografia: mensalão. Insinuara-se que a eleição de Dilma devolveria Dirceu ao governo. Além dele, voltaria Antonio Palocci, apeado do ministério de Lula pelo caso do caseiro. Informações do Gazeta On-line.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), afastado da vida pública em 2006 por ter sido apontado pela Procuradoria-geral da União como chefe do “mensalão”, afirmou que não fará parte de um eventual governo da presidenciável Dilma Rousseff (PT). “Eu já disse que não posso, não devo e não quero ocupar um ministério. No ano que vem tenho meu julgamento e minha prioridade é essa”, enfatizou Dirceu. O ex-ministro se referia ao processo ao qual responde junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, entre outros crimes, oriundos do escândalo do mensalão. Desde que teve o mandato de deputado federal cassado, há quatro anos, o petista está inelegível. No entanto, Dirceu evitou “cantar vitória” da presidenciável no primeiro turno. “Essa questão de primeiro turno é uma decorrência, mas não se deve ‘colocar salto alto’”. No programa eleitoral de Serra que foi ao ar nesta quarta-feira (25), Dirceu fora apresentado em uma foto cuja legenda evocava o escândalo que orna sua biografia: mensalão. Insinuara-se que a eleição de Dilma devolveria Dirceu ao governo. Além dele, voltaria Antonio Palocci, apeado do ministério de Lula pelo caso do caseiro. Informações do Gazeta On-line.
- MULHERES COBRAM R$150MIL POR BARRIGA DE ALUGUEL
Por: Professor Cardozo
Mulheres oferecem barriga de aluguel a casais com dificuldades em ter filhos no interior do estado. De acordo com reportagem da TV Globo, a prática pode dar oito anos de cadeia. Uma busca rápida na internet é suficiente para encontrar dezenas de anúncios, de mulheres se dispondo a alugar a barriga. Algumas cobram até R$ 150 mil pelo serviço. Um anúncio leva a uma moça de 34 anos que mora em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A mulher, que trabalha como merendeira numa escola da zona rural, cobra R$ 30 mil e foi procurada por uma jornalista que fingiu interesse pelo aluguel. “Pelo preço, eu acho que está em conta para vocês. Você falou R$ 25 mil. Eu disse não. Eu faço, no caso, de R$ 30 mil”. Ela justifica o preço. “Pensei em colocar pelas dificuldades que a gente passa no dia a dia. Eu tenho uma filha que jamais quero que passe pelas dificuldades que eu passei”, diz. O Brasil não tem legislação específica para barriga de aluguel, mas quem recorre ao serviço pode ser enquadrado na lei de transplantes, que proíbe a compra e a venda de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano e prevê até oito anos de prisão. Informações BN.
Mulheres oferecem barriga de aluguel a casais com dificuldades em ter filhos no interior do estado. De acordo com reportagem da TV Globo, a prática pode dar oito anos de cadeia. Uma busca rápida na internet é suficiente para encontrar dezenas de anúncios, de mulheres se dispondo a alugar a barriga. Algumas cobram até R$ 150 mil pelo serviço. Um anúncio leva a uma moça de 34 anos que mora em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A mulher, que trabalha como merendeira numa escola da zona rural, cobra R$ 30 mil e foi procurada por uma jornalista que fingiu interesse pelo aluguel. “Pelo preço, eu acho que está em conta para vocês. Você falou R$ 25 mil. Eu disse não. Eu faço, no caso, de R$ 30 mil”. Ela justifica o preço. “Pensei em colocar pelas dificuldades que a gente passa no dia a dia. Eu tenho uma filha que jamais quero que passe pelas dificuldades que eu passei”, diz. O Brasil não tem legislação específica para barriga de aluguel, mas quem recorre ao serviço pode ser enquadrado na lei de transplantes, que proíbe a compra e a venda de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano e prevê até oito anos de prisão. Informações BN.
-TRE-BA LIBERA 11 CANDIDATOS ‘FICHAS SUJAS’
Por: Professor Cardozo
O Tribunal Regional Eleitoral (TER-BA) julgou validas as candidaturas de 11 políticos condenados por órgãos colegiados do Poder Judiciário. A lista pode crescer, já que o balanço inclui apenas os julgamentos de registros de candidaturas realizados até a noite de terça-feira (24). Entre os fichas sujas liberados estão os deputados estaduais e candidatos à reeleição Joélcio Martins (PMDB) e Sérgio Passos (PSDB). Além dos parlamentares, estão na disputa Jânio Natal (PRP), João Lopes Araújo (PMN), Saulo Pedrosa (PSDB), Antônio Carlos Calmon (PMDB), Raimundo Caires Rocha (PMDB), Marcos Antônio Ribeiro dos Santos (PRP), José Raimundo Fontes (PT), Vasco da Costa Queiroz (PP) e Beto Lélis (PMDB). O corregedor regional eleitoral do TRE, Josevando Andrade, explicou que a Corte optou pela não validade da lei nestas eleições. “A Constituição determina que a lei entre em vigor um ano após a sanção”, argumentou. Contudo, o procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, afirmou que recorrerá das decisões junto ao TSE. “O TRE, infelizmente, caminhou para a liberação e foi contra o clamor popular. Isso depõe contra a imagem do tribunal”, avisou. O TSE decidiu que a regra já vale para estas eleições. Informações do Correio
O Tribunal Regional Eleitoral (TER-BA) julgou validas as candidaturas de 11 políticos condenados por órgãos colegiados do Poder Judiciário. A lista pode crescer, já que o balanço inclui apenas os julgamentos de registros de candidaturas realizados até a noite de terça-feira (24). Entre os fichas sujas liberados estão os deputados estaduais e candidatos à reeleição Joélcio Martins (PMDB) e Sérgio Passos (PSDB). Além dos parlamentares, estão na disputa Jânio Natal (PRP), João Lopes Araújo (PMN), Saulo Pedrosa (PSDB), Antônio Carlos Calmon (PMDB), Raimundo Caires Rocha (PMDB), Marcos Antônio Ribeiro dos Santos (PRP), José Raimundo Fontes (PT), Vasco da Costa Queiroz (PP) e Beto Lélis (PMDB). O corregedor regional eleitoral do TRE, Josevando Andrade, explicou que a Corte optou pela não validade da lei nestas eleições. “A Constituição determina que a lei entre em vigor um ano após a sanção”, argumentou. Contudo, o procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, afirmou que recorrerá das decisões junto ao TSE. “O TRE, infelizmente, caminhou para a liberação e foi contra o clamor popular. Isso depõe contra a imagem do tribunal”, avisou. O TSE decidiu que a regra já vale para estas eleições. Informações do Correio
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
- SONHO
POESIA
Por: Professor Cardozo
Sonhei com você durante a noite
perguntei para alguém que não existia
disseram ser você em forma flores
flores em forma de mulher
cujo nome não sabiam.
Amei com você nos meus pensamentos
e flutuei tão longe quanto ao sol
toma relevo no horizonte
era você, ou era sonho?
Abrir os meus olhos na escuridão da noite
para ver se ainda te via.
Por: Professor Cardozo
Sonhei com você durante a noite
perguntei para alguém que não existia
disseram ser você em forma flores
flores em forma de mulher
cujo nome não sabiam.
Amei com você nos meus pensamentos
e flutuei tão longe quanto ao sol
toma relevo no horizonte
era você, ou era sonho?
Abrir os meus olhos na escuridão da noite
para ver se ainda te via.
- Hugo Chaves e a Colômbia
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, insistiu neste domingo na necessidade de um diálogo construtivo com a Colômbia e exortou seu novo colega colombiano, Juan Manuel Santos, a reconstruir as relações bilaterais rompidas durante o governo do antecessor Alvaro Uribe.
"Eu faço o meu apelo ao presidente Juan Manuel Santos, pelo respeito, pelo diálogo construtivo, pelo pensar e agir de forma soberana, para ser fiel à vontade de nossos povos irmãos pela paz e pelo progresso", escreveu Chávez, em sua coluna semanal na imprensa "As linhas de Chávez".
Chávez já havia feito o convite a um diálogo a Santos na noite deste sábado, poucas horas depois do colombiano tomar posse com discurso de paz e retomada com Caracas.
AP/Efe
Presidente venezuelano, Hugo Chávez (esq), insiste em diálogo com respeito mútuo com colombiano Juan Manuel Santos
Neste domingo, o presidente venezuelano reforçou o convite e afirmou que "se a Venezuela for respeitada, poderemos avançar". "Se a Venezuela continuar a ser desrespeitada, nada de novo e bom seria possível", completou Chávez, em um recado indireto, mas claro, a Uribe.
Os chanceleres da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Colômbia, María Ángela Holguín, se reúnem neste domingo para discutir a crise diplomática entre os dois países.
Chávez ordenou a Maduro que expresse a Holguín seu desejo de se reunir "cara a cara" com Santos em Caracas ou em Bogotá. "Se ele (Santos) não puder vir nos próximos três ou quatro dias, eu estaria disposto a ir a uma reunião na Colômbia", completou.
APAZIGUADO
O encontro de chanceleres acontece no primeiro dia após a posse de Santos, o passo que não só os dois países, como seus vizinhos, incluindo o Brasil, esperavam para apaziguar os ânimos e avançar na mediação.
Santos discursou pela primeira vez como presidente neste sábado, após sua posse, e discursou como esperado, preenchendo as expectativas de que seu governo buscará uma saída diplomática para a crise com a Venezuela.
Sem citá-lo, convocou Chávez, para um diálogo direto, sem mediações, e "o mais rápido possível". "Antes de soldado, fui diplomata", disse o 59º presidente do país, e o segundo integrante da tradicional família Santos a ocupar o cargo.
O novo presidente afirmou que é um "propósito fundamental" de seu governo reconstruir os elos com Caracas.
O rompimento diplomático das relações foi feito por Chávez no último dia 22 de julho, horas depois da Colômbia do então presidente Alvaro Uribe levar à OEA (Organização dos Estados Americanos) a denuncia de que há ao menos 1.500 guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano.
"A palavra guerra não está no meu dicionário. Quem fala de guerra nunca teve de mandar seus soldados a uma de verdade", afirmou Santos, se afastando quilômetros do tom duro utilizado por Uribe, de quem, contudo, herdou os votos em sua eleição.
Para uma certa decepção de vários dos líderes regionais presentes, que passaram as últimas semanas oferecendo-se para mediar a crise, Santos foi categórico ao dizer que preferi o diálogo direto. 'E que o diálogo ocorra o antes possível, que seja um diálogo com respeito, e de firmeza contra a criminalidade', complementou, em uma implícita resposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Néstor Kirchner, secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).
Lula e Kirchner buscam promover, com o aval de Chávez, a retomada dos vínculos com o novo governo da Colômbia. Antes da cerimônia deste sábado, afirmava-se que o brasileiro levaria uma proposta do venezuelano a Santos.
"Eu faço o meu apelo ao presidente Juan Manuel Santos, pelo respeito, pelo diálogo construtivo, pelo pensar e agir de forma soberana, para ser fiel à vontade de nossos povos irmãos pela paz e pelo progresso", escreveu Chávez, em sua coluna semanal na imprensa "As linhas de Chávez".
Chávez já havia feito o convite a um diálogo a Santos na noite deste sábado, poucas horas depois do colombiano tomar posse com discurso de paz e retomada com Caracas.
AP/Efe
Presidente venezuelano, Hugo Chávez (esq), insiste em diálogo com respeito mútuo com colombiano Juan Manuel Santos
Neste domingo, o presidente venezuelano reforçou o convite e afirmou que "se a Venezuela for respeitada, poderemos avançar". "Se a Venezuela continuar a ser desrespeitada, nada de novo e bom seria possível", completou Chávez, em um recado indireto, mas claro, a Uribe.
Os chanceleres da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Colômbia, María Ángela Holguín, se reúnem neste domingo para discutir a crise diplomática entre os dois países.
Chávez ordenou a Maduro que expresse a Holguín seu desejo de se reunir "cara a cara" com Santos em Caracas ou em Bogotá. "Se ele (Santos) não puder vir nos próximos três ou quatro dias, eu estaria disposto a ir a uma reunião na Colômbia", completou.
APAZIGUADO
O encontro de chanceleres acontece no primeiro dia após a posse de Santos, o passo que não só os dois países, como seus vizinhos, incluindo o Brasil, esperavam para apaziguar os ânimos e avançar na mediação.
Santos discursou pela primeira vez como presidente neste sábado, após sua posse, e discursou como esperado, preenchendo as expectativas de que seu governo buscará uma saída diplomática para a crise com a Venezuela.
Sem citá-lo, convocou Chávez, para um diálogo direto, sem mediações, e "o mais rápido possível". "Antes de soldado, fui diplomata", disse o 59º presidente do país, e o segundo integrante da tradicional família Santos a ocupar o cargo.
O novo presidente afirmou que é um "propósito fundamental" de seu governo reconstruir os elos com Caracas.
O rompimento diplomático das relações foi feito por Chávez no último dia 22 de julho, horas depois da Colômbia do então presidente Alvaro Uribe levar à OEA (Organização dos Estados Americanos) a denuncia de que há ao menos 1.500 guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano.
"A palavra guerra não está no meu dicionário. Quem fala de guerra nunca teve de mandar seus soldados a uma de verdade", afirmou Santos, se afastando quilômetros do tom duro utilizado por Uribe, de quem, contudo, herdou os votos em sua eleição.
Para uma certa decepção de vários dos líderes regionais presentes, que passaram as últimas semanas oferecendo-se para mediar a crise, Santos foi categórico ao dizer que preferi o diálogo direto. 'E que o diálogo ocorra o antes possível, que seja um diálogo com respeito, e de firmeza contra a criminalidade', complementou, em uma implícita resposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Néstor Kirchner, secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).
Lula e Kirchner buscam promover, com o aval de Chávez, a retomada dos vínculos com o novo governo da Colômbia. Antes da cerimônia deste sábado, afirmava-se que o brasileiro levaria uma proposta do venezuelano a Santos.
- 'A ecologia é o ópio do povo''
Por: Professor Cardozo
Entrevista com Slavoj Zizek
Transgressor e politicamente incorreto – assim é o filósofo esloveno Slavoj Žižek, uma das vozes mais vivas e controvertidas do pensamento atual.
Slavoj Žižek nasceu em Lubliana, na antiga Iugoslávia (hoje capital da Eslovênia), em 1949. Em 1990, candidatou-se à presidência da República de seu país. Esta entrevista foi realizada pelo professor Ricardo Sanín, do Departamento de Filosofia e História do Direito da Universidade Javeriana, da Colômbia, sendo cedida a MAGIS por intermédio do professor dos PPGs em Filosofia e Direito da Unisinos, Alfredo Culleton. Sanin e Culleton (também responsável pela tradução e introdução da entrevista) trabalham em cooperação em projeto de desenvolvimento de uma Teoria Crítica dos Direitos Humanos, junto com o professor Costas Douzinas, da Universidade de Londres.
-O senhor tem insistido que tanto o multiculturalismo quanto os movimentos ecológicos não abordam os problemas políticos verdadeiramente agudos e relevantes para o mundo. Por quê?
O multiculturalismo passa por cima dos problemas políticos verdadeiramente relevantes e agudos quando os reduz a meros problemas culturais. Quando lidamos com um problema real, tanto sua designação ideológica como sua percepção como tal introduz uma mistificação invisível. Digamos que a tolerância designa um problema real. É claro, sempre me perguntam: “Como você pode concordar com a intolerância com os estrangeiros, estar de acordo com o antifeminismo ou ao lado da homofobia?”. Aí reside a armadilha. Evidentemente, não estou de acordo. Ao que me oponho é à nossa percepção automática do racismo como mero problema de tolerância. Por que tantos problemas atualmente são percebidos como problemas de intolerância, em vez de serem entendidos como problemas de iniquidade, exploração e injustiça? Por que o remédio tem de ser a tolerância em vez de a emancipação, a luta política, ou ainda a luta política armada? A resposta imediata está na operação básica do multiculturalismo liberal: “a culturização da política”. As diferenças políticas, diferenças condicionadas pela iniquidade política ou a exploração econômica, se naturalizam como simples diferenças “culturais”. A causa desta culturização é o retrocesso, o fracasso das soluções políticas diretas, tais como o estado social. A tolerância é seu ersatz ou sucedâneo pós-político. A ideologia é, neste preciso sentido, uma noção que, enquanto designa um problema real, dilui uma fronteira de separação crucial.
-E quanto à ecologia?
É precisamente no terreno da ecologia que podemos delinear a demarcação entre a política da emancipação e a política do medo na sua forma mais pura. De longe, a versão predominante da ecologia é a da ecologia do medo – medo da catástrofe, humana ou natural, que pode perturbar profundamente ou mesmo destruir a civilização humana. Essa ecologia do medo tem todas as oportunidades de se converter na forma ideológica predominante do capitalismo global, um novo ópio das massas que sucede o da religião. Assume a função fundamental da religião, aquela de impor uma autoridade inquestionável que estabelece todo limite. Apesar de os ecologistas exigirem permanentemente que mudemos radicalmente nossa forma de vida, é precisamente isso que subjaz a essa exigência no seu oposto, isto é, uma profunda desconfiança em relação à mudança, em relação ao desenvolvimento, em relação ao progresso: cada transformação radical pode conter a consequência inestimada de detonar uma catástrofe. É exatamente essa desconfiança que converte a ecologia em um candidato ideal para tomar o lugar de uma ideologia hegemônica, pois faz eco da desconfiança em relação aos grandes atos coletivos.
-Afinal, de qual natureza estamos falando?
A “natureza” como condição de domínio, de reprodução balanceada, de implantação orgânica dentro da qual intervém a humanidade com a sua desmedida, destruindo brutalmente sua moção circular, não é outra coisa que a fantasia do ser humano; a natureza já é de fato uma “segunda natureza”, seu equilíbrio é sempre secundário, trata-se de uma tentativa de negociar um “hábito” que restauraria alguma ordem depois das intervenções catastróficas. A lição que devemos colher é a de que, se não podemos estar seguros de qual será o resultado final das intervenções humanas na biosfera, uma coisa é certa: se a humanidade detivesse abruptamente sua imensa atividade industrial e deixasse que a natureza tomasse seu curso equilibrado, o resultado seria uma ruptura total, uma catástrofe inimaginável. A “natureza” na Terra está tão adaptada às intervenções humanas, a “contaminação” humana está a tal ponto incluída no frágil e instável equilíbrio da reprodução “natural”, que a interrupção intempestiva da ação humana causaria um desequilíbrio catastrófico. É isso precisamente que demonstra que a humanidade não tem como retroceder: não só não há um “grande Outro” (uma ordem simbólica autocontida que seja a última garantia do significado), assim como também não existe uma natureza que contenha uma ordem equilibrada ou de autoprodução e cujo equilíbrio tenha sido perturbado e descarrilado pela intervenção humana desbalanceada. Não só o grande Outro tem sido “gradeado”, a natureza também.
-Existe o mito fundamental segundo o qual o liberalismo é o lar da democracia. É a democracia uma produção do liberalismo?
Não, todas as características que hoje identificamos com a democracia liberal e com a liberdade (sindicatos, sufrágio universal, educação universal e gratuita, liberdade de imprensa etc.) foram obtidas pelas classes mais baixas em uma longa e difícil luta no transcurso do século XIX. Tais lutas estavam longe de ser uma consequencia “natural” das relações capitalistas. Lembra a lista de demandas que conclui o Manifesto Comunista: a maioria delas – à exceção da abolição da propriedade privada dos meios de produção, precisamente como resultado das lutas populares – hoje é amplamente aceita nas democracias “burguesas”. Outro aspecto que se ignora constantemente: hoje, a igualdade entre brancos e negros se celebra como parte do “sonho americano”, se percebe como um axioma ético-político. Sem dúvida, nos anos 1920 e 1930 do século passado, os comunistas dos Estados Unidos foram a única força política que argumentou a favor da igualdade absoluta entre as etnias. Aqueles que defendem a existência de um vínculo natural entre o liberalismo e a democracia estão equivocados.
-Pode a política ser sublime em uma era pós-ideológica?
A tendência geral é para o ridículo. A figura do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, é aqui fundamental, visto que hoje a Itália é efetivamente um tipo de laboratório experimental do nosso futuro. Se o cenário político é dividido entre um tecnocratismo permissivo-liberal e um fundamentalismo populista, Berlusconi tem o grande mérito de ser ambos ao mesmo tempo. É sem dúvida esta combinação que faz dele imbatível, pelo menos em um futuro próximo: a histórica “esquerda” italiana agora resignadamente o aceita como destino. Essa aceitação silenciosa de Berlusconi como destino é talvez o aspecto mais triste de seu reinado. Seus atos são cada vez mais inescrupulosos: ele não só ignora ou politicamente neutraliza juridicamente as investigações sobre suas atividades criminosas para impulsionar seus interesses comerciais privados, como também busca minar sistematicamente a base da dignidade do chefe de Estado. A dignidade clássica da política é baseada na sua elevação acima do jogo de interesses específicos na sociedade civil: a política é "alienada" da sociedade civil, apresenta-se como a esfera ideal do cidadão, em contraste com o conflito de interesses que caracteriza a burguesia como egotista. Berlusconi efetivamente acaba com essa alienação: hoje na Itália, a base burguesa impiedosa e abertamente explora o poder estatal como um meio para a defesa dos seus interesses econômicos. E lava a roupa suja de seus conflitos maritais privados à maneira de um reality show vulgar, diante de milhões de espectadores sentados nos seus sofás. A aposta de Berlusconi nas suas indecentes vulgaridades está, naturalmente, em que as pessoas vão se identificar com ele, na medida em que ele aprova a mítica imagem ampliada da mídia italiana: “Eu sou um de vocês, um pouco corrupto, com problemas com a lei, tenho problemas com a minha mulher, porque outras mulheres me atraem...” Mesmo sua grandiosa promulgação como um grande e nobre político, il cavalliere, é mais como uma ópera ridícula do pobre homem com sonho de grandeza. E, no entanto, essa aparência de "um homem normal como todos nós” não deve nos iludir: por baixo da máscara desajeitada há um poder estatal que funciona com eficiência impiedosa.
Entrevista com Slavoj Zizek
Transgressor e politicamente incorreto – assim é o filósofo esloveno Slavoj Žižek, uma das vozes mais vivas e controvertidas do pensamento atual.
Slavoj Žižek nasceu em Lubliana, na antiga Iugoslávia (hoje capital da Eslovênia), em 1949. Em 1990, candidatou-se à presidência da República de seu país. Esta entrevista foi realizada pelo professor Ricardo Sanín, do Departamento de Filosofia e História do Direito da Universidade Javeriana, da Colômbia, sendo cedida a MAGIS por intermédio do professor dos PPGs em Filosofia e Direito da Unisinos, Alfredo Culleton. Sanin e Culleton (também responsável pela tradução e introdução da entrevista) trabalham em cooperação em projeto de desenvolvimento de uma Teoria Crítica dos Direitos Humanos, junto com o professor Costas Douzinas, da Universidade de Londres.
-O senhor tem insistido que tanto o multiculturalismo quanto os movimentos ecológicos não abordam os problemas políticos verdadeiramente agudos e relevantes para o mundo. Por quê?
O multiculturalismo passa por cima dos problemas políticos verdadeiramente relevantes e agudos quando os reduz a meros problemas culturais. Quando lidamos com um problema real, tanto sua designação ideológica como sua percepção como tal introduz uma mistificação invisível. Digamos que a tolerância designa um problema real. É claro, sempre me perguntam: “Como você pode concordar com a intolerância com os estrangeiros, estar de acordo com o antifeminismo ou ao lado da homofobia?”. Aí reside a armadilha. Evidentemente, não estou de acordo. Ao que me oponho é à nossa percepção automática do racismo como mero problema de tolerância. Por que tantos problemas atualmente são percebidos como problemas de intolerância, em vez de serem entendidos como problemas de iniquidade, exploração e injustiça? Por que o remédio tem de ser a tolerância em vez de a emancipação, a luta política, ou ainda a luta política armada? A resposta imediata está na operação básica do multiculturalismo liberal: “a culturização da política”. As diferenças políticas, diferenças condicionadas pela iniquidade política ou a exploração econômica, se naturalizam como simples diferenças “culturais”. A causa desta culturização é o retrocesso, o fracasso das soluções políticas diretas, tais como o estado social. A tolerância é seu ersatz ou sucedâneo pós-político. A ideologia é, neste preciso sentido, uma noção que, enquanto designa um problema real, dilui uma fronteira de separação crucial.
-E quanto à ecologia?
É precisamente no terreno da ecologia que podemos delinear a demarcação entre a política da emancipação e a política do medo na sua forma mais pura. De longe, a versão predominante da ecologia é a da ecologia do medo – medo da catástrofe, humana ou natural, que pode perturbar profundamente ou mesmo destruir a civilização humana. Essa ecologia do medo tem todas as oportunidades de se converter na forma ideológica predominante do capitalismo global, um novo ópio das massas que sucede o da religião. Assume a função fundamental da religião, aquela de impor uma autoridade inquestionável que estabelece todo limite. Apesar de os ecologistas exigirem permanentemente que mudemos radicalmente nossa forma de vida, é precisamente isso que subjaz a essa exigência no seu oposto, isto é, uma profunda desconfiança em relação à mudança, em relação ao desenvolvimento, em relação ao progresso: cada transformação radical pode conter a consequência inestimada de detonar uma catástrofe. É exatamente essa desconfiança que converte a ecologia em um candidato ideal para tomar o lugar de uma ideologia hegemônica, pois faz eco da desconfiança em relação aos grandes atos coletivos.
-Afinal, de qual natureza estamos falando?
A “natureza” como condição de domínio, de reprodução balanceada, de implantação orgânica dentro da qual intervém a humanidade com a sua desmedida, destruindo brutalmente sua moção circular, não é outra coisa que a fantasia do ser humano; a natureza já é de fato uma “segunda natureza”, seu equilíbrio é sempre secundário, trata-se de uma tentativa de negociar um “hábito” que restauraria alguma ordem depois das intervenções catastróficas. A lição que devemos colher é a de que, se não podemos estar seguros de qual será o resultado final das intervenções humanas na biosfera, uma coisa é certa: se a humanidade detivesse abruptamente sua imensa atividade industrial e deixasse que a natureza tomasse seu curso equilibrado, o resultado seria uma ruptura total, uma catástrofe inimaginável. A “natureza” na Terra está tão adaptada às intervenções humanas, a “contaminação” humana está a tal ponto incluída no frágil e instável equilíbrio da reprodução “natural”, que a interrupção intempestiva da ação humana causaria um desequilíbrio catastrófico. É isso precisamente que demonstra que a humanidade não tem como retroceder: não só não há um “grande Outro” (uma ordem simbólica autocontida que seja a última garantia do significado), assim como também não existe uma natureza que contenha uma ordem equilibrada ou de autoprodução e cujo equilíbrio tenha sido perturbado e descarrilado pela intervenção humana desbalanceada. Não só o grande Outro tem sido “gradeado”, a natureza também.
-Existe o mito fundamental segundo o qual o liberalismo é o lar da democracia. É a democracia uma produção do liberalismo?
Não, todas as características que hoje identificamos com a democracia liberal e com a liberdade (sindicatos, sufrágio universal, educação universal e gratuita, liberdade de imprensa etc.) foram obtidas pelas classes mais baixas em uma longa e difícil luta no transcurso do século XIX. Tais lutas estavam longe de ser uma consequencia “natural” das relações capitalistas. Lembra a lista de demandas que conclui o Manifesto Comunista: a maioria delas – à exceção da abolição da propriedade privada dos meios de produção, precisamente como resultado das lutas populares – hoje é amplamente aceita nas democracias “burguesas”. Outro aspecto que se ignora constantemente: hoje, a igualdade entre brancos e negros se celebra como parte do “sonho americano”, se percebe como um axioma ético-político. Sem dúvida, nos anos 1920 e 1930 do século passado, os comunistas dos Estados Unidos foram a única força política que argumentou a favor da igualdade absoluta entre as etnias. Aqueles que defendem a existência de um vínculo natural entre o liberalismo e a democracia estão equivocados.
-Pode a política ser sublime em uma era pós-ideológica?
A tendência geral é para o ridículo. A figura do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, é aqui fundamental, visto que hoje a Itália é efetivamente um tipo de laboratório experimental do nosso futuro. Se o cenário político é dividido entre um tecnocratismo permissivo-liberal e um fundamentalismo populista, Berlusconi tem o grande mérito de ser ambos ao mesmo tempo. É sem dúvida esta combinação que faz dele imbatível, pelo menos em um futuro próximo: a histórica “esquerda” italiana agora resignadamente o aceita como destino. Essa aceitação silenciosa de Berlusconi como destino é talvez o aspecto mais triste de seu reinado. Seus atos são cada vez mais inescrupulosos: ele não só ignora ou politicamente neutraliza juridicamente as investigações sobre suas atividades criminosas para impulsionar seus interesses comerciais privados, como também busca minar sistematicamente a base da dignidade do chefe de Estado. A dignidade clássica da política é baseada na sua elevação acima do jogo de interesses específicos na sociedade civil: a política é "alienada" da sociedade civil, apresenta-se como a esfera ideal do cidadão, em contraste com o conflito de interesses que caracteriza a burguesia como egotista. Berlusconi efetivamente acaba com essa alienação: hoje na Itália, a base burguesa impiedosa e abertamente explora o poder estatal como um meio para a defesa dos seus interesses econômicos. E lava a roupa suja de seus conflitos maritais privados à maneira de um reality show vulgar, diante de milhões de espectadores sentados nos seus sofás. A aposta de Berlusconi nas suas indecentes vulgaridades está, naturalmente, em que as pessoas vão se identificar com ele, na medida em que ele aprova a mítica imagem ampliada da mídia italiana: “Eu sou um de vocês, um pouco corrupto, com problemas com a lei, tenho problemas com a minha mulher, porque outras mulheres me atraem...” Mesmo sua grandiosa promulgação como um grande e nobre político, il cavalliere, é mais como uma ópera ridícula do pobre homem com sonho de grandeza. E, no entanto, essa aparência de "um homem normal como todos nós” não deve nos iludir: por baixo da máscara desajeitada há um poder estatal que funciona com eficiência impiedosa.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
- Debate sem influência na campanha. Plínio ganhou
Por: Professor Cardozo
Paixão Barbosa08.06.10Eleições, Televisão, Debate na Band, Dilma Rousseff, Eleições 2010, José Serra, Marina Silva, Plinio de Arruda SampaioNo CommentsAo ver o primeiro debate entre os presidenciáveis brasileiros, na TV Bandeirantes, reforcei minha tese de que esse é o tipo de evento que provoca muito mais expectativa e estresse antes de sua realização do que aquilo que realmente produz de efetivo numa campanha eleitoral. Pode parecer contraditório, mas considero muito importante que sejam feitos esses debates e que os candidatos deles participem, até porque a ausência causa sempre mais prejuízo (pelos efeitos negativos para a imagem) do que o comparecimento.
Quanto a ganhar ou perder, está cada dia mais difícil presenciar alguma “escorregada” gigantesca de algum candidato, única possibilidade de um evento desses causar um dano irreparável a uma campanha. Para evitar acusações de favorecimento, os organizadores têm feito regras cada vez mais rígidas, o que inibe o confronto direto, e os candidatos, por sua vez, são treinados e preparados à exaustão por suas equipes (é claro que não me refiro aqui aos pequenos candidatos, mas àqueles que estão na dianteira das pesquisas e que têm alguma coisa a perder num momento desses).
No debate da Band, tudo correu como previsto pelo roteiro das equipes. Apesar de mostrar algum nervosismo inicial, Dilma Rousseff (PT) recuperou-se a tempo de evitar maiores danos. E José Serra (PSDB) manteve seu estilo incisivo e afirmativo, preocupado com os detalhes e em passar segurança durante todo o tempo, mas num tom chato de professor.
Como sempre, o debate foi uma grande porta aberta para os dois candidatos com menor visibilidade na mídia e que encontraram, ali, um espaço único para colocar suas ideias e mostrar à população que também estão na disputa. Neste aspecto, acho que os assessores de Marina Silva (PV) precisam prepará-la melhor para aproveitar o tempo que outros debates do gênero vão lhe propiciar, uma vez que terá pouco de um minuto para isto no horário eleitoral gratuito.
Porque nomdebate da quinta-feira, a candidata do PV repetiu sua performance de sempre, mostrando segurança e simpatia, mas perdeu a chance de aparecer de modo mais forte, questionando mais incisivamente os dois principais candidatos. Enfim, cumpriu um roteiro que pouco lhe beneficiou.
Caso alguém tivesse que apontar um vencedor do debate, acho que, por justiça deveria indicar o nome de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Sem nada a perder, ele cumpriu seu papel de franco-atirador, mirando ora em Dilma ora em Serra, foi solto e descontraído e, com certeza, saiu mais forte do debate – e com muito mais visibilidade. É claro que isto em nada deve mudar sua posição nas pesquisas, mas também não creio que o evento vá alterar os números de ninguém.
Assim como também é claro que, hoje, devem estar se multiplicando as declarações de militantes e simpatizantes considerando que o seu candidato (ou candidata) foi o grande vencedor e que esmagou os demais durante o modorrento debate (muito por conta da rigidez das regras), que me fez cochilar algumas vezes à frente da TV.
Jeorge Luiz Cardozo disse:
Acredito que o maior culpado pela inércia do eleitorado em fazer um grande debate e, até mesmo, formar opinião mais critica a cerca do processo eleitoral é, em grande parte, vindo da grande mídia que, de forma irresponsável cria uma falsa polarização entre duas ou três candidaturas, de acordo com seus interesses e, portantop, inibe o debate e a projeção de outros atores presentes nas disputas eleitorais.
Como podemos verificar, nesse primeiro debate televisivo, onde, um candidato preparado como Plinio, não tem espaço e já é dado como derrotado pela midia, como forma de diminuir os espaços de disputas e manter o status quo seus e de seus candidatos.
Paixão Barbosa08.06.10Eleições, Televisão, Debate na Band, Dilma Rousseff, Eleições 2010, José Serra, Marina Silva, Plinio de Arruda SampaioNo CommentsAo ver o primeiro debate entre os presidenciáveis brasileiros, na TV Bandeirantes, reforcei minha tese de que esse é o tipo de evento que provoca muito mais expectativa e estresse antes de sua realização do que aquilo que realmente produz de efetivo numa campanha eleitoral. Pode parecer contraditório, mas considero muito importante que sejam feitos esses debates e que os candidatos deles participem, até porque a ausência causa sempre mais prejuízo (pelos efeitos negativos para a imagem) do que o comparecimento.
Quanto a ganhar ou perder, está cada dia mais difícil presenciar alguma “escorregada” gigantesca de algum candidato, única possibilidade de um evento desses causar um dano irreparável a uma campanha. Para evitar acusações de favorecimento, os organizadores têm feito regras cada vez mais rígidas, o que inibe o confronto direto, e os candidatos, por sua vez, são treinados e preparados à exaustão por suas equipes (é claro que não me refiro aqui aos pequenos candidatos, mas àqueles que estão na dianteira das pesquisas e que têm alguma coisa a perder num momento desses).
No debate da Band, tudo correu como previsto pelo roteiro das equipes. Apesar de mostrar algum nervosismo inicial, Dilma Rousseff (PT) recuperou-se a tempo de evitar maiores danos. E José Serra (PSDB) manteve seu estilo incisivo e afirmativo, preocupado com os detalhes e em passar segurança durante todo o tempo, mas num tom chato de professor.
Como sempre, o debate foi uma grande porta aberta para os dois candidatos com menor visibilidade na mídia e que encontraram, ali, um espaço único para colocar suas ideias e mostrar à população que também estão na disputa. Neste aspecto, acho que os assessores de Marina Silva (PV) precisam prepará-la melhor para aproveitar o tempo que outros debates do gênero vão lhe propiciar, uma vez que terá pouco de um minuto para isto no horário eleitoral gratuito.
Porque nomdebate da quinta-feira, a candidata do PV repetiu sua performance de sempre, mostrando segurança e simpatia, mas perdeu a chance de aparecer de modo mais forte, questionando mais incisivamente os dois principais candidatos. Enfim, cumpriu um roteiro que pouco lhe beneficiou.
Caso alguém tivesse que apontar um vencedor do debate, acho que, por justiça deveria indicar o nome de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Sem nada a perder, ele cumpriu seu papel de franco-atirador, mirando ora em Dilma ora em Serra, foi solto e descontraído e, com certeza, saiu mais forte do debate – e com muito mais visibilidade. É claro que isto em nada deve mudar sua posição nas pesquisas, mas também não creio que o evento vá alterar os números de ninguém.
Assim como também é claro que, hoje, devem estar se multiplicando as declarações de militantes e simpatizantes considerando que o seu candidato (ou candidata) foi o grande vencedor e que esmagou os demais durante o modorrento debate (muito por conta da rigidez das regras), que me fez cochilar algumas vezes à frente da TV.
Jeorge Luiz Cardozo disse:
Acredito que o maior culpado pela inércia do eleitorado em fazer um grande debate e, até mesmo, formar opinião mais critica a cerca do processo eleitoral é, em grande parte, vindo da grande mídia que, de forma irresponsável cria uma falsa polarização entre duas ou três candidaturas, de acordo com seus interesses e, portantop, inibe o debate e a projeção de outros atores presentes nas disputas eleitorais.
Como podemos verificar, nesse primeiro debate televisivo, onde, um candidato preparado como Plinio, não tem espaço e já é dado como derrotado pela midia, como forma de diminuir os espaços de disputas e manter o status quo seus e de seus candidatos.
- PLÍNIO QUESTIONA SOBRE TEMAS POLÊMICOS
Por: Professor Cardozo
O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, assumiu o papel de franco atirador e pôs pimenta na discussão ao levantar questões tidas como polêmicas na corrida presidencial. Perguntou a José Serra (PSDB) e à Dilma Rousseff (PT) sobre suas opiniões quanto às propostas de anistia aos desmatadores, a redução da carga horária dos trabalhadores brasileiros e a limitação das propriedades rurais em até mil hectares. Dilma, a primeira a responder, disse não concordar com “medidas que flexibilizem o desmatamento”, se posicionando contrária à anistia. A petista, entretanto, defendeu que a discussão da carga horária tem de acontecer nos sindicatos. “Não é papel do governo substituir os movimentos sociais, e determinar qual a jornada esse ou aquele setor deve ter. Tem setores que tem condições te der jornada melhor, já empresa pequenas e médias tem discussões bastante específicas”, opinou. A candidata não considerou “prudente” impor limites às propriedades agrícolas, mas defendeu medidas em favor da agricultura familiar, como o acesso ao crédito e a assistência técnica. Sobre a última posição, Plinio decretou: “Você está no modelo da desigualdade, e não da igualdade”. O candidato tucano adotou opiniões idênticas à da petista, e aproveitou para alfinetar o atual governo. Sobre o limite de terras, disse: “Tem estoque de terras que foram desapropriadas e não foram distribuídas. Para que procurar essa briga agora? Não faz sentido isso”. Quanto à jornada de trabalho, defendeu que fossem definidas “sindicato a sindicato por todo o Brasil. É um bom debate para ser feito no congresso nacional, mas o engessamento constitucional seria um exagero”. Serra também se posicionou contra a anistia aos desmatadores. Plínio defendeu a redução da jornada de trabalho, para “gerar mais empregos e não impor jornada brutal de trabalho” aos brasileiros. Foi em favor também da limitação das propriedades rurais, para “dar mais terras à população rural do país”.
O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, assumiu o papel de franco atirador e pôs pimenta na discussão ao levantar questões tidas como polêmicas na corrida presidencial. Perguntou a José Serra (PSDB) e à Dilma Rousseff (PT) sobre suas opiniões quanto às propostas de anistia aos desmatadores, a redução da carga horária dos trabalhadores brasileiros e a limitação das propriedades rurais em até mil hectares. Dilma, a primeira a responder, disse não concordar com “medidas que flexibilizem o desmatamento”, se posicionando contrária à anistia. A petista, entretanto, defendeu que a discussão da carga horária tem de acontecer nos sindicatos. “Não é papel do governo substituir os movimentos sociais, e determinar qual a jornada esse ou aquele setor deve ter. Tem setores que tem condições te der jornada melhor, já empresa pequenas e médias tem discussões bastante específicas”, opinou. A candidata não considerou “prudente” impor limites às propriedades agrícolas, mas defendeu medidas em favor da agricultura familiar, como o acesso ao crédito e a assistência técnica. Sobre a última posição, Plinio decretou: “Você está no modelo da desigualdade, e não da igualdade”. O candidato tucano adotou opiniões idênticas à da petista, e aproveitou para alfinetar o atual governo. Sobre o limite de terras, disse: “Tem estoque de terras que foram desapropriadas e não foram distribuídas. Para que procurar essa briga agora? Não faz sentido isso”. Quanto à jornada de trabalho, defendeu que fossem definidas “sindicato a sindicato por todo o Brasil. É um bom debate para ser feito no congresso nacional, mas o engessamento constitucional seria um exagero”. Serra também se posicionou contra a anistia aos desmatadores. Plínio defendeu a redução da jornada de trabalho, para “gerar mais empregos e não impor jornada brutal de trabalho” aos brasileiros. Foi em favor também da limitação das propriedades rurais, para “dar mais terras à população rural do país”.
- O HOMEM, AS VIAGENS
Por: Professor Cardozo (adptado)
O homem, bicho da terra tão pequeno chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão.
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo toca para a lua
desce cauteloso na Lua, pisa na Lua, planta bandeirola na Lua, experimenta a Lua, civiliza a Lua
humaniza a Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para Marte - ordena a suas máquinas.
Elas obdecem, o homem desce em Marte pisa em Marte, experimenta, coloniza, civiliza,
humaniza Marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro - diz o engenho sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto - é isto?
Idem, idem, idem. O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça, repetir a fossa, repetir o inquieto repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-aterra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta só pra te ver?
Não - vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado.
Restam outros sistemas fora do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificil dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
humanizar
o homem
descobrindo em sua próprias inexploradas entranhas
a perene, a insuspeitada alegria
de viver.
___________________
Carlos Drummond de Andrade
O homem, bicho da terra tão pequeno chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão.
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo toca para a lua
desce cauteloso na Lua, pisa na Lua, planta bandeirola na Lua, experimenta a Lua, civiliza a Lua
humaniza a Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para Marte - ordena a suas máquinas.
Elas obdecem, o homem desce em Marte pisa em Marte, experimenta, coloniza, civiliza,
humaniza Marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro - diz o engenho sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto - é isto?
Idem, idem, idem. O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça, repetir a fossa, repetir o inquieto repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-aterra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta só pra te ver?
Não - vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado.
Restam outros sistemas fora do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificil dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
humanizar
o homem
descobrindo em sua próprias inexploradas entranhas
a perene, a insuspeitada alegria
de viver.
___________________
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
- SEM RORIZ, O DISTRITO FEDERAL FICA MAIS LIMPO
Por: Professor Cardozo
Está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, a sorte de Joaquim Roriz, três vezes governador do Distrito Federal e que, até esta terça feira, era candidato a novo mandato, se sua pretensão não fosse asfixiada pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (ler nota). Com base na lei da Ficha Limpa, o seu registro de candidatura beijou a lona, na medida em que quatro juízes já votaram contra ele, restando apenas dois votos. A maioria está assegurada. Roriz é uma das muitas aberrações da política brasiliense. No início desta legislatura, depois de obter mandato de senador, um mês depois de iniciados os trabalhos senatoriais foi obrigado a renunciar para não ser cassado. Escapou na tentativa vã de não ter os direitos políticos cassados e voltar como governador mais uma vez. Esse tipo de manobra, sórdida em todos os sentidos e conceitos, foi derrubado pela Lei de iniciativa popular. E, assim, desmoronou Joaquim Roriz, que tem muita popularidade no DF, mas pouca credibilidade como gestor e político. Se a decisão não for derrubada, a política brasileira avança mais um pouco, plantando na estrada um marco em forma de cruz lembrando que, pelo Planalto Central, passou um aventureiro que deixou mais do que dúvidas nas ações por ele praticadas.
(Samuel Celestino)'
Está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, a sorte de Joaquim Roriz, três vezes governador do Distrito Federal e que, até esta terça feira, era candidato a novo mandato, se sua pretensão não fosse asfixiada pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (ler nota). Com base na lei da Ficha Limpa, o seu registro de candidatura beijou a lona, na medida em que quatro juízes já votaram contra ele, restando apenas dois votos. A maioria está assegurada. Roriz é uma das muitas aberrações da política brasiliense. No início desta legislatura, depois de obter mandato de senador, um mês depois de iniciados os trabalhos senatoriais foi obrigado a renunciar para não ser cassado. Escapou na tentativa vã de não ter os direitos políticos cassados e voltar como governador mais uma vez. Esse tipo de manobra, sórdida em todos os sentidos e conceitos, foi derrubado pela Lei de iniciativa popular. E, assim, desmoronou Joaquim Roriz, que tem muita popularidade no DF, mas pouca credibilidade como gestor e político. Se a decisão não for derrubada, a política brasileira avança mais um pouco, plantando na estrada um marco em forma de cruz lembrando que, pelo Planalto Central, passou um aventureiro que deixou mais do que dúvidas nas ações por ele praticadas.
(Samuel Celestino)'
- METRÔ SÓ FUNCIONARÁ EM MARÇO DE 2011
Por: Professor Cardozo
Em solenidade na Governadoria, a Prefeitura de Salvador pegou, simbolicamente, as chaves dos trens do Metrô. O equipamento deve entrar nos trilhos na sexta-feira da próxima semana (13). Mas, ficará pronto para a utilização do público somente em março de 2011. Até lá, os vagões passarão por uma revisão estática e pela fase de testes. Neste período de adaptação, o Município irá buscar parcerias com os governos federal e estadual para subsidiar a tarifa e tornar viável a operacionalização da rede. Os profissionais que trabalharão no Metrô de Salvador serão treinados junto à Companhia Paulista de Transporte Metropolitanos. Se seguisse o projeto inicial, o Metrô já atenderia a população desde 2003 e com pelo menos o dobro do tamanho previsto atualmente, que é de pouco mais de seis quilômetros. No primeiro projeto, o equipamento teria 12 quilômetros de percurso, da Lapa até a Estação Pirajá. Foram gastos, até o momento, R$ 1 bilhão, bem mais que os cerca de R$ 400 milhões inicialmente previstos para todo o percurso de 12 km. O Metrosal responde à ação de improbidade impetrada pela Procuradoria Geral da República (PGR). Segundo a PGR, o superfaturamento da obra é estimado em R$ 100 milhões. Informações da Tribuna da Bahia.
Em solenidade na Governadoria, a Prefeitura de Salvador pegou, simbolicamente, as chaves dos trens do Metrô. O equipamento deve entrar nos trilhos na sexta-feira da próxima semana (13). Mas, ficará pronto para a utilização do público somente em março de 2011. Até lá, os vagões passarão por uma revisão estática e pela fase de testes. Neste período de adaptação, o Município irá buscar parcerias com os governos federal e estadual para subsidiar a tarifa e tornar viável a operacionalização da rede. Os profissionais que trabalharão no Metrô de Salvador serão treinados junto à Companhia Paulista de Transporte Metropolitanos. Se seguisse o projeto inicial, o Metrô já atenderia a população desde 2003 e com pelo menos o dobro do tamanho previsto atualmente, que é de pouco mais de seis quilômetros. No primeiro projeto, o equipamento teria 12 quilômetros de percurso, da Lapa até a Estação Pirajá. Foram gastos, até o momento, R$ 1 bilhão, bem mais que os cerca de R$ 400 milhões inicialmente previstos para todo o percurso de 12 km. O Metrosal responde à ação de improbidade impetrada pela Procuradoria Geral da República (PGR). Segundo a PGR, o superfaturamento da obra é estimado em R$ 100 milhões. Informações da Tribuna da Bahia.
- CONQUISTA: 17 ESCRAVOS SÃO LIBERTADOS
Por:Professor Cardozo
Cento e vinte e dois anos após o fim da escravidão no Brasil, o Grupo de Fiscalização Rural da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia libertou 17 trabalhadores que se encontravam em condições análogas à de escravidão no município de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Durante a inspeção, foram constatados precariedade dos alojamentos e das instalações sanitárias, falta de água potável, contratação e transporte irregular, informalidade, jornada excessiva, servidão por dívida e exploração do trabalho infantil. Entre 1995 e maio deste ano, 963 ações fiscais do MTE, em 2.584 estabelecimentos, em todo o país, resultaram no resgate de 37.205 trabalhadores e no pagamento de mais de 54 milhões de indenização. Informações da Tribuna da Bahia.
Cento e vinte e dois anos após o fim da escravidão no Brasil, o Grupo de Fiscalização Rural da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia libertou 17 trabalhadores que se encontravam em condições análogas à de escravidão no município de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Durante a inspeção, foram constatados precariedade dos alojamentos e das instalações sanitárias, falta de água potável, contratação e transporte irregular, informalidade, jornada excessiva, servidão por dívida e exploração do trabalho infantil. Entre 1995 e maio deste ano, 963 ações fiscais do MTE, em 2.584 estabelecimentos, em todo o país, resultaram no resgate de 37.205 trabalhadores e no pagamento de mais de 54 milhões de indenização. Informações da Tribuna da Bahia.
- PRESIDENCIÁVEIS PARTICIPAM DE 1° DEBATE NA TV
Por: Professor Cardozo
Começa nesta quinta-feira (5) a série de debates entre os candidatos à Presidência da República. O primeiro round é na TV Bandeirantes, a partir das 22h. O encontro deverá ser marcado pela polarização entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Ainda participam a postulante do PV, Marina Silva, e o representante do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio. Baseada na legislação eleitoral, a emissora excluiu cinco candidatos, cujos partidos não têm representação no Congresso. O programa tem duração prevista de duas horas e 15 minutos. Os presidenciáveis ficarão de pé, em púlpitos. No centro, estará o mediador Ricardo Boechat. Diferentemente do debate de 2006, a Bandeirantes este ano não dividirá a tela com imagens de dois candidatos, para que o eleitor possa acompanhar quem pergunta e quem terá de responder. O acerto foi feito com representantes das campanhas. A Band não informou quem fez a exigência.
Começa nesta quinta-feira (5) a série de debates entre os candidatos à Presidência da República. O primeiro round é na TV Bandeirantes, a partir das 22h. O encontro deverá ser marcado pela polarização entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Ainda participam a postulante do PV, Marina Silva, e o representante do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio. Baseada na legislação eleitoral, a emissora excluiu cinco candidatos, cujos partidos não têm representação no Congresso. O programa tem duração prevista de duas horas e 15 minutos. Os presidenciáveis ficarão de pé, em púlpitos. No centro, estará o mediador Ricardo Boechat. Diferentemente do debate de 2006, a Bandeirantes este ano não dividirá a tela com imagens de dois candidatos, para que o eleitor possa acompanhar quem pergunta e quem terá de responder. O acerto foi feito com representantes das campanhas. A Band não informou quem fez a exigência.
- OAB: SALÁRIO A JUIZ CONDENADO É ‘IMORAL’
Por: Professor Cardozo
Os presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Filgueiras Cavalcanti Júnior, defendeu, nesta quarta-feira (4), mudanças na legislação que garantem a um juiz condenado administrativamente a aposentadoria compulsória, com direito a remuneração integral, se ele tiver 35 anos de contribuição. Apesar de o benefício estar previsto na Constituição e na Lei Orgânica da Magistratura desde 1965, eles o consideram imoral. “O mecanismo foi criado na Lei Orgânica da Magistratura durante a ditadura. Na época, funcionava como uma blindagem dos juízes, para que não sofressem perseguições”, disse Ophir. Se o beneficio não existisse mais Paulo Medina, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e José Eduardo Carreira Alvim, ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, deixariam de receber proventos integrais. Ambos são acusados de vender sentenças para a máfia dos caça-níqueis. Informações de O Globo.
Os presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Filgueiras Cavalcanti Júnior, defendeu, nesta quarta-feira (4), mudanças na legislação que garantem a um juiz condenado administrativamente a aposentadoria compulsória, com direito a remuneração integral, se ele tiver 35 anos de contribuição. Apesar de o benefício estar previsto na Constituição e na Lei Orgânica da Magistratura desde 1965, eles o consideram imoral. “O mecanismo foi criado na Lei Orgânica da Magistratura durante a ditadura. Na época, funcionava como uma blindagem dos juízes, para que não sofressem perseguições”, disse Ophir. Se o beneficio não existisse mais Paulo Medina, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e José Eduardo Carreira Alvim, ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, deixariam de receber proventos integrais. Ambos são acusados de vender sentenças para a máfia dos caça-níqueis. Informações de O Globo.
- MARCOS MENDES DIZ QUE JH PERDE TEMPO COM XIXI
Por: Professor Cardozo
O candidato do Psol ao Governo do Estado, Marcos Mendes, disse que o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), perde tempo ao tentar combater quem faz xixi nas ruas e poderia usar sua autoridade de chefe do Executivo para resolver outras demandas que causam a revolta do povo da capital baiana. Segundo ele, de sujeira o gestor entende, juntamente com o adversário Geddel Vieira Lima, a quam chamou de “chefinho” do alcaide. "Realmente essa Prefeitura entende bem de necessidades fisiológicas, pois a cidade está toda travada, sem atendimento médico-hospitalar, com barraqueiros e trabalhadores de praia mal tratados”, atacou. Para Mendes, falta mesmo ao povo é ter banheiros públicos em toda a cidade, além de ver ações concretas para a criação de infraestrutura e saneamento nos bairros mais pobres, políticas de valorização do servidor municipal, do professor municipal e o fim da submissão da prefeitura aos empresários.
O candidato do Psol ao Governo do Estado, Marcos Mendes, disse que o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), perde tempo ao tentar combater quem faz xixi nas ruas e poderia usar sua autoridade de chefe do Executivo para resolver outras demandas que causam a revolta do povo da capital baiana. Segundo ele, de sujeira o gestor entende, juntamente com o adversário Geddel Vieira Lima, a quam chamou de “chefinho” do alcaide. "Realmente essa Prefeitura entende bem de necessidades fisiológicas, pois a cidade está toda travada, sem atendimento médico-hospitalar, com barraqueiros e trabalhadores de praia mal tratados”, atacou. Para Mendes, falta mesmo ao povo é ter banheiros públicos em toda a cidade, além de ver ações concretas para a criação de infraestrutura e saneamento nos bairros mais pobres, políticas de valorização do servidor municipal, do professor municipal e o fim da submissão da prefeitura aos empresários.
- NENHUM BAIANO ENTRE OS MAIS ASSÍDUOS DA CÂMARA
Por: Professor Cardozo
Não há nenhum deputado baiano e sequer nordestino na lista dos oito parlamentares mais assíduos da Câmara dos Deputados, em Brasília, segundo levantamento feito pelo site Congresso em Foco. Os representantes que mais compareceram às sessões ordinárias no parlamento são Arnaldo Madeira (PSDB-SP), Emanuel Fernandes (PSDB-SP), José Genoíno (PT-SP), Carlos Manato (PDT-ES), Nelson Meurer (PP-PR), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Ricarte de Freitas (PTB-MT) e Eurípedes Miranda (PT-RO). Os cinco primeiros foram listados com 59 presenças em 59 sessões. Já os dois últimos apareceram, respectivamente, com 13 presenças em 13 sessões e duas em dois encontros. Eles entraram por porcentagem de presenças, uma vez que estavam no exercício do mandato na época das sessões.
Não há nenhum deputado baiano e sequer nordestino na lista dos oito parlamentares mais assíduos da Câmara dos Deputados, em Brasília, segundo levantamento feito pelo site Congresso em Foco. Os representantes que mais compareceram às sessões ordinárias no parlamento são Arnaldo Madeira (PSDB-SP), Emanuel Fernandes (PSDB-SP), José Genoíno (PT-SP), Carlos Manato (PDT-ES), Nelson Meurer (PP-PR), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Ricarte de Freitas (PTB-MT) e Eurípedes Miranda (PT-RO). Os cinco primeiros foram listados com 59 presenças em 59 sessões. Já os dois últimos apareceram, respectivamente, com 13 presenças em 13 sessões e duas em dois encontros. Eles entraram por porcentagem de presenças, uma vez que estavam no exercício do mandato na época das sessões.
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