quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

-UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A CRISE

Por Jeorge Cardozo

O sistema capitalista consiste na produção e na venda de mercadorias. Por efeito, para que ele, o capital possa continuar a prosperar, os agentes empresariais e políticos, tornam-se mister em expandir a circulação de moeda e o aumento de crédito, como forma de aumentar o consumo. No entanto, se essas iniciativas virem com aumento real da renda dos entes consumidores, com ampliação do crédito, no primeiro momento, a roda da economia continua a andar e cria a falsa impressão de que todos estão bem, ou seja, consumidor consumido, o setor produtivo produzindo, o comércio vendendo e o governo arrecadando. Mas, como o capitalismo vive de opulência em determinado momento e de inflexão em outros, chega uma hora que a roda da economia encontra obstáculo. Veja o caso do Brasil atual, por ainda ser uma economia dependente, como é o caso da maioria das economias emergentes, teve um momento de grande avanço na produção e no consumo, incentivado por políticas sociais, e, agora, passa por turbulência com o aumento da inflação e queda do rendimento e do consumo, incentivado por medidas econômicas de caráter conservador, ou seja, manutenção da taxa de juros Selic em 14,25% e diminuição dos investimentos públicos em todos os setores inclusive na área social. Outro fator gerador de inflação é a expansão indevida ou aumento da moeda de um país, principalmente através da emissão de papel-moeda não redimível em moeda sonante.

A desvalorização da moeda nacional em relação à outra moeda, no nosso caso, o real em relação ao dólar, moeda mundial, altera a relação de preços entre o mercado interno e externo, todos os preços dos produtos fabricados e vendidos no Brasil caem em relação aos preços dos produtos importados pelo Brasil. Como consequência, os nossos parceiros comerciais lá fora, vão querer comprar produtos brasileiros aumentando as nossas exportações e diminuindo as importações. Diminuindo importação e aumentando exportação, o país passa a acumular mais dividendo que é aplicado na aquisição de novas tecnologias e aumento da produção, trazendo renda para o tesouro nacional e melhoria na balança comercial.

A redução do salário é a consequência indireta do aumento das exportações, pois, a oferta não é tão flexível como à demanda para que a economia encontre equilíbrio após a desvalorização da moeda, os preços sobem. Portanto, inflação significa perda do poder aquisitivo do trabalhador, aumentando os preços, o trabalhador passa a consumir menos.

Essa é uma equação aparentemente fácil de ser respondida, pois, com taxa de juros altos, como a nossa Selic de 14,25% reduz os créditos na medida em que financiar um objeto torna-se muito caro para o consumidor. Destarte, o consumidor ao invés de sair comprando por aí, a prestação, ele passa a economizar, ou seja, poupar para poder comprar à vista. Como consequência, a economia fica lenta favorecendo a resseção na economia.


As empresas, na sua maioria, trabalham com capital de giro de acionistas ou de bancos e esses investidores cobram taxas de mercado pela utilização dos valores aplicados. Mesmo se o capital for próprio, se não cobrir custos equivalentes às taxas de mercado, o investidor vai preferir aplicar em outras opções cujas remunerações sejam mais vantajosas.

- A HORA É AGORA ALMEIDENSE.

Por Jeorge Cardozo

Normalmente perguntamos sem refletir sobre o próprio perguntar, sem indagar pelo significado dessa operação da inteligência que se acha na raiz de todo conhecimento e de toda ciência política. E ao indagar ou perguntar por perguntar, sem um entendimento a priori do que seja a política e sua práxis, convertemos essa operação, que nos parece tão corriqueira, tão comum, em tema de porta de bar, que, mesmo sem entender sobre a profundidade da ciência política, sai um monte de significações para uma analise mais aprofundada de um especialista no tema, a partir do momento em que passamos a considerá-lo do ponto de vista da teoria e da pratica.

Se compararmos, nesse aspecto, o comportamento político do homem comum, verificamos que mesmo sem o entendimento teórico aprofundado, há indagação dos fatos que estão ocorrendo.
Digo isso, a partir da analise feita por mim, tempos atrás, sobre a escolha do vereador Dílson como vice de um dos grupos político que se apresenta para a disputa do pleito que ora se aproxima. Como foi especulado por mim, em artigo anterior, Ito anunciou o vereador como seu futuro vice. Dizem por aí que lhes custou 100 mil reais, já outros especulam que foi o vereador quem pagou tal valor, para ser vice. Seja lá como for, o fato é que Ito se antecipou em anunciar a sua provável chapa majoritária.
Destarte, no grupo de Armando e Joel, é só silêncio, não se sabe de fato, se vão sair unidos para a reeleição do prefeito Armando, ou se vão lançar outro nome. De fato, até agora, é que ambos se dizem candidatos. O ideal seria uma chapa Joel/Armando. Obviamente, como disse em artigo anterior, não há lugar para duas candidaturas no grupo, ou seja, se sai Armando e Joel, o grande beneficiado será Ito, pois, com a aquisição do vereador Dílson, poderá penetrar com força no Terceiro Distrito (eu disse poderá)? Porque poderá? Obviamente, como já dito, Dílson conseguiu, a priori, formar um “grupinho” em torno de seu nome, com, então lideranças de Joel. Portanto, não se sabe que, quando Joel botar as caras mesmo, se essas lideranças vão ficarem com o Dílson? De certo, é que algumas delas deverão ficar e outras, pelo que sei, têm relações políticas por menores com Joel e não devem seguir a Dílson.

Portanto, seja como for, vai ser uma eleição acirrada, como foi o último pleito vencido com pequena margem por Armando, com o apoio maciço de Joel.

Para a Câmara municipal, à priori, todos os vereadores atuais, são pré-candidatos a reeleição. Isso trás vantagens e desvantagens, pois, podem se utilizarem das máquinas dos mandatos e da mídia por serem vereadores. Destarte, podem prejudicar pelo desgaste inerente ao mandato e por não ter feito ou dado o que prometeram nas campanhas, o tempo irá dizer, ou melhor, os eleitores. Evidentemente, tem os novos, ou ex-vereadores que estão na luta. É de se observar, se o vereador Dílson irá lançar nome de sua confiança para compor a sua base (fala-se na irmã Dinéia); Pititinga é outro que diz não ser candidato, mais é candidato; Sukita é outro nome certo; Gerson Crente que, a priori, também diz que não é mais é; a família Carvalho também deve vir com um nome forte; entre outros, que possam aparecer durante o processo eleitoral.

Quanto a mim, como já foi dito, só tenho vontade de sair, se for com o apoio irrestrito do grupo de Joel aqui na região, caso contrário, vou assistir de “piscinei” o desenrolar, apenas como eleitor.

Fé no que virá!


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

-PRA VOCÊ QUE É MEU AMIGO

Por Jeorge Cardozo

Você tem vivido e estabelecido planos para sua vida valorizando quem você é e quem é o outro, ou só pensa em você?

Todo início de ano buscamos criar metas e pedimos para ter muitas coisas. Mas, em 2016 desejamos que você se reconheça como parte fundamental das suas realizações e do que faz de bom para o outro.

O futuro seu, do mundo, do meio ambiente e do seu semelhante está sendo construído em grandes e pequenas escolhas que fazemos hoje.
Escolhas que não deveriam refletir o que você tem, e sim quem você é e o que faz para um mundo melhor.

Desligue do que está fora, olhe pra dentro e descubra quem você é e o que tem feito ao outro.

O seu destino e as suas escolhas traz suas características mais marcantes que ajudarão você a se conhecer melhor e compreender os seus reais desejos e dos seus semelhantes. Comece o ano refletindo sobre a própria vida e não esqueça que, ao pensar e refletir sobre a própria vida, a sua escolha poderá construir um mundo melhor.

Fé no que virá!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

-GLENDA DANTAS CARDOZO


por Jeorge Cardozo

Tenho uma imensa admiração por eles, os filhos, quem, com a arte de nos fazer felizes e acalmar a alma, enriquecem as nossas mentes e adoça nossos dias.

Com nossa palavra podemos parabenizar Glenda Cardozo, minha segunda filha que, brilhantemente, foi selecionada para o curso de jornalismo da UFBA. Obviamente, "contrariando" o papai que queria direito, mais porque resignar-se a isso, não! Não devemos resignar as decisões deles e sim apoiar e compartilhar o uso da possibilidade de escolher, é aceitar a felicidade e os caminhos trilhados. A escolha, por sua vez, precede a ação, prepara o caminho, abre portas.Hoje devemos mais que nunca usar o conhecimento para romper grilhões.

Tenho a profunda convicção de que, quando aprofundamos no conhecimento, estamos modificando o mundo. As grandes transformações de nossa história sempre foram anunciadas pelo conhecimento.

Assim chegou o homem à lua, assim caiu o fascismo, assim se acabou com o Apartheid. Eu espero que Glenda Cardozo, assim como eu, procure conhecer por amor ao próprio conhecimento e não por necessidade trivial. Parabéns filha, assim como o irmão George Cardozo, você está fazendo a sua própria história.

Fé no que virá.